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Parada do Orgulho LGBT+: gasto médio do turista aumentou 15% em 2022

Pesquisa indica gasto médio de R$ 1881,84, por pessoa

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 Maio 2024, 16h21 - Publicado em 22 jun 2022, 16h43
Vista de multidão na Avenida Paulsita e trio-elétrico
Trecho da Paulista vista do Conjunto Nacional (Humberto Abdo/Veja SP)
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A 26ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, realizada no último domingo (19), levou uma multidão para a Avenida Paulista e movimentou a economia da capital nos dias que antecederam o evento.

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De acordo com a pesquisa Perfil e Satisfação de Público Parada LGBTQIA+ 2022, realizada pelo Observatório do Turismo da cidade de São Paulo, o gasto médio do turista na cidade, por pessoa, foi de R$ 1.881,84 – 15,1% a mais que em 2019 (R$ 1.634,20). Já o gasto médio no evento, por pessoa, foi de R$ 132,30 – 7,5% a mais que 2019 (R$ 123). A pesquisa ouviu 1.223 pessoas no dia do evento.

A festa, que contou com 19 trios elétricos e a participação das cantoras Pabllo Vittar, Luiza Sonza, Ludmilla, Jojo Todynho e Gretchen, entre outras, não contou com nenhum registro de incidente grave durante sua realização. O desfile seguiu da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt.

A pesquisa mostrou que a porcentagem de turistas passou de 40% do total de participantes – 12,3% eram de cidades da região metropolitana de São Paulo e 14,5% do interior do estado. Turistas de outros estados totalizaram 13,6%, vindo a maioria de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Santa Catarina. O evento contou ainda com 0,7% de turistas estrangeiros. Segundo a pesquisa, 58,9% dos presentes eram moradores da capital paulista.

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Quase 40% do público esteve no evento pela primeira vez este ano, 50,1% participaram da Parada em 2019 e 10,2%, nos anos anteriores.

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Perfil

Quanto à orientação sexual dos participantes, 37,4% se declararam gays, 19,1% heterossexuais, 18,6% lésbicas, 18,3% bissexuais, 4,7% panssexuais. Quanto à identidade de gênero 86,3% se disseram cisgênero, 5,4% não-binários, 3,6% homem trans, 2,4% mulher trans  e 2,3% travesti.

A maior parte das pessoas tinha a faixa etária de 18 a 29 anos (59,2%), em seguida 30 a 39 anos (28%), 40 a 49 anos (9,1%), 50 a 59 anos (3%), 60 anos ou mais (0,7%).

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