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Procurador é afastado e ficará sem salário após espancar chefe em Registro

Com socos e chutes, ele agrediu colega de trabalho após ser alvo de processo disciplinar devido ao mau comportamento

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jun 2022, 13h04
Imagens mostram Demétrius desferindo soco no rosto da sua chefe, a também procuradora Gabriela (Reprodução/Veja SP)
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A Prefeitura de Registro, no interior do estado de São Paulo, decidiu afastar, por 30 dias, o procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, que espancou a sua chefe, a procuradora-geral da cidade, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos.

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Ele também não terá direito a receber o seu salário pelo período em que ficar fora de suas funções.

Confira abaixo o video no momento em que ele agride a colega. Atenção: imagens fortes.

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O covarde espancamento aconteceu perto das 17h da última segunda-feira (20) dentro do local onde eles trabalhavam, na sede da prefeitura de Registro. Imagens da agressão mostram Demétrius xingando e desferindo vários socos contra a colega e inclusive chega a derrubá-la no chão. Mesmo caída, Gabriela continua sendo agredida com pontapés. Ao levantar, leva mais um soco no olho. Outras colegas da procuradora-geral tentam conter Demétrius, sem sucesso. Com a ajuda de colegas, ela consegue se trancar  numa sala e Demétrius acaba sendo contido por dois homens que ouviram os gritos.

Em depoimento à DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Gabriela afirmou que Demétrius vinha apresentando atitude grosseira contra uma funcionária da unidade. Ao ser questionado a respeito, no dia 30 de maio, ele foi ríspido na resposta e a expulsou da sala.

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A procuradora-geral pediu à Secretaria de Administração, responsável por cuidar da situação dos funcionários públicos, a abertura de processo disciplinar para averiguar  o comportamento do colega. O  nome dos integrantes da comissão responsável pelo processo foram divulgados no Diário Oficial da cidade de Registro na última segunda. Gabriela disse em seu depoimento à polícia que este teria sido o motivo que pode ter justificado as agressões do colega.

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Após a agressão, o procurador se apresentou espontaneamente à polícia e confessou ter espancado a colega. Mesmo assim, saiu pela porta da frente, já que o delegado responsável não julgou ser necessária nenhuma medida a respeito além do registro da ocorrência.

Gabriela tentará na Justiça uma medida protetiva. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o prefeito Nilton Hirota (PSDB) ser totalmente contra qualquer tipo de violência. “Venho manifestar toda a minha indignação contra o ato execrável e abominável”, afirmou.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do procurador.

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