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Morre em São Paulo, aos 96 anos, o maestro Diogo Pacheco

Ele trabalhou na TV Globo nos anos 90 e foi um dos responsáveis por popularizar a música erudita no Brasil

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 Maio 2024, 16h16 - Publicado em 17 ago 2022, 13h31
Maestro se tornou muito famoso a partir dos anos 60, e ajudou a popularizar a música clássica no Brasil
Maestro se tornou muito famoso a partir dos anos 60, e ajudou a popularizar a música clássica no Brasil (Youtube/Reprodução)
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O maestro Diogo Pacheco, de 96 anos, morreu na madrugada de hoje (17), na capital paulista. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês tratando problemas pulmonares. Ele faleceu por volta de 1h. Nascido em 8 de novembro de 1925, atuou em São Paulo se tornando muito conhecido a partir da década de 60.

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Pacheco dedicou-se a tornar a música erudita conhecida por pessoas que não estavam acostumadas a ouvir esse gênero musical ou que o ouviam apenas nas salas de concerto. Regeu mais de mil concertos e foi um dos responsáveis por popularizar a música erudita no Brasil.

Foi assistente do maestro Eleazar de Carvalho na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e dirigiu o projeto Concertos de Natal Votorantim, executando concertos na cidade de São Paulo nos finais de ano. Entre 1991 e 1992 foi diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Recife.

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Também teve programas de música erudita na Rádio Eldorado e na TV Cultura, ambas de São Paulo, assim como na Rede Globo. Atualmente apresentava o programa semanal Grande Concerto, na rádio Cultura FM, de São Paulo.

O maestro recebeu o Prêmio Governador do Estado de São Paulo, em 1966, pela trilha sonora do filme Vereda da Salvação, feita por ele para o filme de Anselmo Duarte, adaptação da peça de Jorge Andrade. Recebeu ainda o título de comendador da Ordem do Mérito Cultural e o Prêmio Eleazar de Carvalho.

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Diogo Pacheco deixa a esposa e um filho. O sepultamento ocorrerá às 16h no Cemitério da Consolação, na região central da capital paulista.

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