Masp será restaurado a partir de segunda (22)
O projeto inclui a restauração e a repintura dos pilares e das vigas do lado de fora
O Masp (Museu de Arte de São Paulo) começa sua primeira restauração nesta segunda (22), a primeira desde a inauguração do edifício, em 1968.
O museu seguirá aberto para visitação do público. O vão, porém, será fechado, e a feira de antiguidades tradicional do local será removida temporariamente.
O projeto de preservação do prédio inclui a restauração e a repintura dos pilares e das vigas do lado de fora, além da vistoria e da restauração da laje. A reforma deve durar pelo menos seis meses.
Inaugurado na Rua 7 de Abril em 1947, o museu se transferiu para a Avenida Paulista 21 anos mais tarde.
O projeto é da arquiteta italiana radicada no país Lina Bo Bardi, que montou um museu flutuante, uma caixa suspensa de vidro e concreto com vista para o centro.
O novo prédio do Masp
O Masp deve inaugurar o tão esperado “anexo” do museu, um prédio vizinho ao icônico cartão-postal da cidade, no segundo semestre.
É o antigo edifício Dumont-Adams, construído nos anos 1950 para uso residencial e agora rebatizado de Pietro Maria Bardi.
Conectado por uma passagem subterrânea à sede principal, o imóvel foi adquirido em 2005 com 12 milhões de reais doados pela Vivo. A reforma, também financiada por aportes privados, começou em 2019.
Os catorze andares terão cinco galerias, duas salas multiuso, reserva técnica, laboratório de restauro, salas de aula, restaurante, loja e áreas de evento.
O piso térreo será envidraçado — em um diálogo arquitetônico com o famoso vão livre — e os andares superiores, revestidos por painéis metálicos perfurados.
O prédio acrescenta 7 195 metros quadrados à instituição (totalizando 17 680) e amplia em 66% a capacidade expositiva. A expectativa é que o público, atualmente próximo a 600 000 visitantes por ano, alcance a faixa de 2 milhões de pessoas.