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Masp será restaurado a partir de segunda (22)

O projeto inclui a restauração e a repintura dos pilares e das vigas do lado de fora

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2024, 12h15 - Publicado em 20 abr 2024, 11h37
O novo prédio do Masp (no lado direito da foto, feita em agosto): conexão subterrânea
Masp (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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O Masp (Museu de Arte de São Paulo) começa sua primeira restauração nesta segunda (22), a primeira desde a inauguração do edifício, em 1968.

O museu seguirá aberto para visitação do público. O vão, porém, será fechado, e a feira de antiguidades tradicional do local será removida temporariamente.

O projeto de preservação do prédio inclui a restauração e a repintura dos pilares e das vigas do lado de fora, além da vistoria e da restauração da laje. A reforma deve durar pelo menos seis meses.

Inaugurado na Rua 7 de Abril em 1947, o museu se transferiu para a Avenida Paulista 21 anos mais tarde.

O projeto é da arquiteta italiana radicada no país Lina Bo Bardi, que montou um museu flutuante, uma caixa suspensa de vidro e concreto com vista para o centro.

O novo prédio do Masp

O Masp deve inaugurar o tão esperado “anexo” do museu, um prédio vizinho ao icônico cartão-postal da cidade, no segundo semestre.

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É o antigo edifício Dumont-Adams, construído nos anos 1950 para uso residencial e agora rebatizado de Pietro Maria Bardi.

Conectado por uma passagem subterrânea à sede principal, o imóvel foi adquirido em 2005 com 12 milhões de reais doados pela Vivo. A reforma, também financiada por aportes privados, começou em 2019.

Os catorze andares terão cinco galerias, duas salas multiuso, reserva técnica, laboratório de restauro, salas de aula, restaurante, loja e áreas de evento.

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O piso térreo será envidraçado — em um diálogo arquitetônico com o famoso vão livre — e os andares superiores, revestidos por painéis metálicos perfurados.

O prédio acrescenta 7 195 metros quadrados à instituição (totalizando 17 680) e amplia em 66% a capacidade expositiva. A expectativa é que o público, atualmente próximo a 600 000 visitantes por ano, alcance a faixa de 2 milhões de pessoas.

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