Em meados dos anos 60, a empresa química francesa Rhodia investiu em uma estratégia de marketing para introduzir o fio sintético na moda brasileira — até então, ele era usado apenas em lingeries. A ideia foi convidar renomados artistas brasileiros para desenhar 79 vestidos com padrões inspirados nas diversas vertentes visuais em voga na época.
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Em seguida, a companhia organizou “desfiles-espetáculo” para apresentar as peças. A iniciativa não só ajudou a mudar os rumos do vestuário por aqui (depois disso, o artigo passou a ser amplamente utilizado na indústria têxtil) como costuma receber o crédito por ter iniciado a profissionalização da carreira de modelo no país.
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Após os eventos, o acervo acabou doado ao Masp. Trancada nos porões do museu desde 1972, a coleção será exposta pela primeira vez, em uma mostra que ficará aberta até fevereiro de 2016.
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