Ministra da Cultura Margareth Menezes visita Teatro Oficina
Atividade terá uma série de intervenções artísticas e políticas; entidades irão expor projeto de criação de parque no entorno
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa na noite desta terça-feira (8), de um ato cultural e político no Teatro Oficina, no Bixiga, no Centro da capital. Para as entidades que lutam pela criação de um parque no entorno, será uma oportunidade para apresentar o projeto a representantes do governo federal e tentar angariar apoio.
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Em nota divulgada na tarde desta terça, o Ministério da Cultura informou que esta será a primeira visita da ministra ao espaço criado há mais de 60 anos pelo dramaturgo José Celso Martinez Correa, o Zé Celso, morto no dia 6 de julho em um incêndio no apartamento onde ele morava.
“A atividade será marcada por uma série de intervenções artísticas e políticas, fazendo referência à importância do Teatro Oficina e da atuação de Zé Celso para a cultura paulistana e brasileira”, informa o comunicado.
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O Minc está em peso no ato. Além da ministra, a visita terá presença da secretária de Comitê de Cultura do Minc, Roberta Martins; de Maria Marighella, presidenta da Funarte (Fundação Nacional das Artes); da chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade, Mariana Braga; e de Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura. Antes do ato, Margareth Menezes tem uma reunião com diretores do espaço e integrantes da associação Teatro Oficina Uzyna Uzona.
“O Zé Celso usou o teatro para exaltar a liberdade e afrontar os arbítrios da Ditadura Militar. Contribuir para a preservação do Teatro Oficina é trabalhar para manter a genialidade e a memória do Zé Celso vivas”, afirma a ministra, em nota.
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Apesar de não ter sido divulgado oficialmente pelo ministério, a reportagem da Vejinha apurou que entidades que lutam para a criação de um parque no entorno do teatro também aproveitarão a oportunidade para pedir apoio no sonho acalentado por Zé Celso durante quatro décadas.
No último domingo (6), um ato que marcou os 30 dias de morte do dramaturgo reuniu, num mesmo palco, ritmistas da Vai-Vai e o maestro João Carlos Martins e sua orquestra.