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Google lança tradutor de hieróglifos egípcios

Ferramenta "Fabricius" é inovadora mas não dispensa leitores profissionais de escritas antigas

Por Agência Brasil
Atualizado em 23 Maio 2024, 10h11 - Publicado em 19 jul 2020, 15h09

Após séculos tentando entender os hieróglifos egípcios (nome dado aos caracteres usados como escrita no Egito Antigo), eles poderão ser traduzidos com rapidez e facilidade por qualquer pessoa, por meio da ferramenta Fabricius, disponibilizada com a atualização do app Arts & Culture. A tradução pode ser feita por meio de uploads de imagens contendo os hieróglifos.

Exemplo de uso da nova ferramenta de tradução de hieróglifos — Foto: Divulgação/Google

Em função do estado de muitos dos hieróglifos, poderá ser necessário fazer alguns ajustes nas imagens para ajudar na leitura pela ferramente. Por isso há, na página do Arts & Culture, um vídeo explicando o passo a passo para o uso da ferramenta.

De acordo com o Google, a ferramenta funciona por meio de aprendizado de máquina, ou seja, é aperfeiçoada na medida em que é usada. Ela possibilita o envio de fotos dos hieróglifos, o que aumenta o banco de dados.

Fabricius é acessível a todos, mas outro versão, para computadores, foi lançada também para estudiosos da área de egiptologia, antropólogos e historiadores, como ferramenta de pesquisas. Entretanto, especialista afirmam que a inovação precisa ser vista com ressalvas.

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“Ainda que seja impressionante, ela não está no estágio no qual pode dispensar a necessidade de um especialista altamente treinado em leitura de inscrições antigas”, afirmou Roland Enmarch, professor de egiptologia da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, em entrevista a BBC. “Há ainda alguns grandes obstáculos para ler os hieróglifos porque eles foram feitos à mão e variaram demais ao longo do tempo no nível de detalhe pictográfico e entre os responsáveis pelas inscrições”, complementa.

A compreensão dos hieróglifos egípcios foi possível a partir da Pedra de Roseta, que atualmente se encontra no Museu Britânico (British Museum), em Londres. A tradução dos hieróglifos contidos na pedra foi feita após pesquisadores descobrirem que nela estavam presentes três variantes de um mesmo texto.

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