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Futebol de várzea paulista agora tem um dia para chamar de seu

Lei institui 30 de junho como “Dia do Futebol Varzeano” e entra para o calendário oficial do estado

Por Clayton Freitas
Atualizado em 6 dez 2021, 14h59 - Publicado em 6 dez 2021, 14h59

Uma lei publicada no último sábado (4), no “Diário Oficial do Executivo”, institui o 30 de junho como o dia oficial de comemorações do futebol varzeano em todo o estado de São Paulo.

Na justificativa para criar a data, o autor da proposta, o deputado estadual Adalberto Freitas (PSL), sustenta que esse tipo de atividade é centenária, já que foi criada por volta de 1920 às margens das várzeas do rio Tietê, que, naquela época, recebia diversas atividades esportivas, num passado que nada lembra sua condição atual.

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“O futebol de várzea, por ser uma grande tradição do povo brasileiro, jamais deixará de existir, pois encontra apoio de entidades públicas e privadas, por meio de incentivos na manutenção de campos e equipes de futebol, realização de torneiros, festivais, campeonatos, mantendo acesa a chama do esporte bretão no coração dos brasileiros”, escreve o deputado.

O dia 30 de junho foi escolhido por marcar a criação da Federação Paulista de Futebol Varzeano, em 2008, por Milton Mattoni, que morreu em abril deste ano por complicações da Covid-19.

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Importância

O texto tramitava desde maio de 2019 na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), mas só no dia 3 deste mês, última sexta-feira, foi sancionado pelo vice-governador em exercício, Rodrigo Garcia (PSDB).

Dados da federação indicam que existem somente na região metropolitana de São Paulo perto de 3.000 equipes e 440 campos de futebol cadastrados.

Um dos palcos mais famosos de prática do futebol de várzea no passado era a área onde atualmente está o Parque do Povo, que chegou a reunir nove equipes diferentes. Foi ali que nasceu, em 1937, o Clube Varzeano Marechal Floriano.

O fato da existência do futebol de várzea no local foi um dos motivos que levou ao tombamento do local pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), do estado de São Paulo, em 1994.

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O curioso é que atualmente a prática inexiste no local.

Apesar de ser uma prática que predominantemente envolve amadores, o futebol de várzea ao longo do tempo chamou a atenção de grandes empresas, sobretudo as de material esportivo, que passaram a patrocinar competições entre os times com premiações que chegavam a R$ 100 mil.

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