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Polícia conclui inquérito e Felipe Prior não é indiciado por estupro

 A decisão é da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 ago 2020, 20h19 - Publicado em 5 ago 2020, 17h59
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  • O inquérito policial que apurou as denúncias de estupro e tentativa de estupro contra o ex-BBB Felipe Prior foi concluído nesta terça-feira (4). Prior não foi indiciado. A decisão é da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo. A investigação policial foi enviada ao Ministério Público.

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    A defesa do ex-participante do reality da Globo disse em nota que “sempre acreditou que a inocência de Felipe Prior iria se sobrepor a qualquer outra circunstância no curso das investigações”.

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    Ainda segundo o posicionamento, “o trabalho criterioso e responsável da delegada, Maria Valéria Pereira Novaes, e sua equipe, permitiu que o acusado apresentasse as provas necessárias e imprescindíveis durante o inquérito policial. O que nós esperamos agora é que o caso seja encerrado para que a justiça se restabeleça e o Felipe Prior retome o curso normal de sua vida.”

    Acusação

    As advogadas Maíra Machado Frota Pinheiro e Juliana de Almeida Valente, que representam as mulheres que fizeram as denúncias contra o ex-BBB, se pronunciaram. Elas disseram que “repudiam as conclusões da polícia formuladas no relatório final, por entendermos que elas não refletem o conjunto de provas que confirma os relatos das mulheres. Nenhuma das testemunhas de defesa foi capaz de refutar diretamente esses relatos.”

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    “Somente uma crença infundada em teorias da conspiração explica o relato de quatro mulheres, confirmado por testemunhas, documentos e laudo pericial, ser desconsiderado apenas porque o agressor negou a prática dos crimes. Nenhuma mulher se beneficia de denunciar um estupro.”

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    Elas ainda disseram que esperam decisão do MP. “Como cabe ao Ministério Público decidir sobre a continuidade da apuração dos fatos, a opinião da delegacia não é determinante para a continuidade do processo. Esperamos que a injustiça desse relatório seja revertida nas próximas etapas. Esperamos ainda que essa posição lamentável da polícia não leve as milhares de mulheres que sofrem violência todos os dias a ter medo de denunciar o que sofreram.”

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    As acusações contra Prior foram feitas em reportagem da revista Marie Claire. Sob sigilo, duas mulheres compartilharam relatos com a revista de dois supostos estupros praticados por Prior em jogos universitários no interior paulista entre 2014 e 2018.

    Outra relatou também uma tentativa de estupro no mesmo evento: o InterFAU, competição esportiva entre faculdades de arquitetura do estado de São Paulo. Prior é formado no curso pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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