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Fechado há cinco anos, Museu do Ipiranga pode ser visitado na internet

Parcerias com Google e Wikipedia garantem acesso ao acervo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 set 2018, 12h23 - Publicado em 7 set 2018, 11h28

Cinco dias depois da pior notícia da história dos museus brasileiros – uma tragédia que destruiu quase todo o acervo do Museu Nacional, instituição bicentenária do Rio de Janeiro – neste feriado de Sete de Setembro o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, vai anunciar uma novidade positiva.

Fechado há cinco anos devido a problemas estruturais no prédio construído em 1885 – o forro de uma das salas estava cedendo e há rachaduras aparentes em praticamente todo o prédio –, o museu firmou duas parcerias, com Google e Wikipedia, e agora terá todo seu acervo disponível online, facilitando o trabalho de pesquisadores e se tornando mais acessível.

“Firmamos um convênio do Museu Paulista com o Google Art Institute em 2017. Desde então, estamos transferindo por lotes os nossos acervos”, conta a diretora da instituição, a historiadora Solange Ferraz de Lima. “Priorizamos o acervo de pinturas. Já estarão disponíveis a partir de agora mais de mil delas. Vamos abrir para o público neste Sete de Setembro, com uma exposição virtual sobre a nossa mais emblemática pintura Independência ou Morte”.

Pelo projeto, o Google está captando o acervo por meio da tecnologia batizada de Art Camera – assim como já fez em instituições como o MoMA, de Nova York, e o Louvre, de Paris. “Isto permitirá zooms incríveis dos conteúdos”, ressalta Lima. “Nossa intenção é disponibilizar os acervos na medida em que estiverem revisados. E sempre associados a exposições virtuais.”

Para fazer as imagens do gigante quadro Independência ou Morte, que mede 4,60 metros de altura por 7,60 metros de largura, o Google precisou adaptar seu processo. “A Art Camera fotografa pedacinhos da obra em altíssima resolução para depois juntá-las, por meio de aprendizado de máquina, e, assim, permitir que as pessoas vejam os mínimos detalhes de uma obra – às vezes, até imperceptíveis a olho nu. Para o famoso quadro de Pedro Américo, foi necessário utilizar um andaime para concluir a captura do quadro, que hoje é a maior obra em Art Camera da plataforma no Brasil”, esclareceu a empresa, em nota.

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Ainda na seara das plataformas digitais, o Museu do Ipiranga também terá seu acervo na plataforma colaborativa da Wikipedia, dentro dos princípios wikicommons de compartilhamento livre. Esta parceria foi idealizada pelo jornalista e sociólogo João Alexandre Peschanski, professor da Faculdade Cásper Líbero. “É um projeto incrível. Envolveu nossas equipes de documentação e do educativo”, empolga-se Lima.

Com Estadão Conteúdo.

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