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Exposições da semana: três mulheres em ótimas individuais

Galerias Blau Projects, Central e Jaqueline Martins são boas dicas para quem quer se surpreender

Por Julia Flamingo
18 abr 2017, 18h33
Culturas nipônica e lusitana são referências de Renata Cruz em sua individual na Blau Projects (Divulgação/Veja SP)

Três individuais de artistas mulheres são as melhores dicas da semana. De pinturas harmônicas da paulista Renata Cruz, até vídeos assinados por Letícia Parente que criticam padrões de beleza, passando ainda pelos maquinários inventados por Gabriela Mureb: o que não falta é talento e originalidade nesse trio. Confira abaixo as resenhas das mostras e programe-se

Renata Cruz, na Blau Projects

Dispostas nas quatro paredes da Blau projects, as cerca de 360 aquarelas de Renata Cruz representam azulejos, plantas, xícaras, pratos e frutas. Singelas e detalhadas, elas são uma clara mistura de referências das culturas lusitana e nipônica, nas quais Renata mergulhou nos últimos dois anos.

Traquitanas de Gabriela Mureb questionam a relação do homem com a máquina (Julia Thompson/Veja SP)

Gabriela Mureb, na Central Galeria

Rrrrrrrrrr é o título da mostra da carioca Gabriela Mureb. A onomatopeia faz referência ao barulho de dez máquinas concebidas pela artista e postas para funcionar durante a exibição. Original e estimulante, a exposição confronta o corpo humano com os aparelhos, deixando em evidência o mecanicismo e o pragmatismo que os separam — ou, às vezes, os aproximam.

Instalação Medidas chama atenção na mostra de Letícia Parente (Everton Ballardin/Veja SP)

Letícia Parente, na Galeria Jaqueline Martins

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A instalação Medidas é composta de sete estações. Em cada uma delas, o visitante da Galeria Jaqueline Martins submete-se a exames físicos — de peso, altura, proporções da face, pressão etc. Ao fim de cada passo, o público deve anotar os seus números numa folha de papel. O resultado? Ninguém tem a aparência perfeita. A mostra Eu Armário de Mim apresenta também vídeos e trabalhos em papel produzidos nas décadas de 70 e 80 que criticam a busca feminina pela beleza padronizada e a submissão da mulher.

 

 

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