‘A Datilógrafa’ afaga o público com doses saborosas de nostalgia
Filme apresenta um divertido concurso de datilografia na França dos anos 50
Desde a vitória de O Artista no Oscar 2012, Hollywood parece ter descoberto o charme das comédias francesas. Muitas vezes, elas estão entre as prioridades de produtores como Harvey Weinstein, um dos principais responsáveis pelo sucesso daquela homenagem ao cinema mudo. É fácil entender por que ele comprou os direitos de A Datilógrafa do diretor Régis Roinsard. Essa “love story“ também afaga o público com doses saborosas de nostalgia. Aqui, o túnel do tempo leva ao fim dos anos 50. Em um mundo quase de conto de fadas vive a serelepe Rose Pamphyle (Déborah François), uma jovem interiorana que tem o sonho de ser secretária. Ela se candidata a uma vaga na firma de Louis (Romain Duris), que se encanta pela moça ao descobrir seu talento para usar máquinas de escrever. Faz-se, então, um trato: ele lhe dá o emprego e começa a treiná-la para concursos de datilografia. O cineasta estreante filma essas disputas com a leveza de um cartum e a agilidade de uma transmissão esportiva. São cenas eletrizantes, de fazer o espectador pedir a toalha.
A França aplaudiu: no César, o filme foi indicado aos prêmios de direção de arte, figurino, música, fotografia e melhor longa de estreante.
AVALIAÇÃO: ✪✪✪