Continua após publicidade

Estúdios especializados em um único exercício ganham fama na capital

Aumenta por aqui a oferta de endereços que oferecem serviços personalizados e atendem um número reduzido de alunos

Por Bárbara Öberg
Atualizado em 1 jun 2017, 16h38 - Publicado em 5 set 2015, 00h00
academia
academia (Fernando Moraes/)
Continua após publicidade

As principais redes de academias paulistanas, como Bio Ritmo, Runner e Bodytech, ganharam no último ano novos concorrentes para aquecer ainda mais esse disputado mercado: os estúdios. Esses pequenos estabelecimentos têm a característica de oferecer apenas um tipo de exercício, em contraponto ao variado leque de opções dos gigantes do ramo. As vantagens dos espaços são o atendimento mais personalizado, em razão do número menor de alunos, e o fato de o cliente pagar apenas pelas aulas em que estiver presente.

+ O teste de três pulseiras fitness

O Funcional Fight Club, aberto em 2014 no Itaim, faz parte da categoria. Seu serviço exclusivo é um treino que combina exercícios funcionais com movimentos adaptados de lutas, como chutes e socos, ministrado em sessões in­di­vi­duais. Em um ano e meio de operação, já conquistou 240 alunos, que gastam até 320 reais por uma hora de aula. Para se ter uma ideia, isso equivale a pouco mais que uma mensalidade básica na Bio Ritmo, por exemplo. Apesar de ser um serviço mais caro, o sistema vem ganhando espaço. No caso do estúdio no Itaim, a programação criada pelo ex-lutador de MMA Eduardo Munrá promete queimar até 1 000 calorias. “A diferença desse treinamento está na velocidade das mudanças no corpo, bem maior que a normal”, explica Munrá, que mantém as pupilas na linha aos gritos de “vocês não estão mais em Ibiza, não!”.

academias
academias ()

Uma das aprendizes que precisam suar com essa motivação inusitada é a modelo e empresária Camila Espinosa. “Fiz musculação durante toda a minha vida e migrei para os estúdios porque eles otimizam o meu tempo”, conta. Ela frequenta mais duas academias especializadas, uma de ioga e a outra de balé. O Funcional Fight Club abrirá uma segunda unidade em Higienópolis até o fim deste mês. “Recebo cinquenta pessoas por dia e ainda tenho fila de espera”, diz Munrá. Em seus planos futuros está uma expansão do negócio para Miami e Nova York em 2016. Opção mais acessível, por 60 reais a aula, o Studio Velocity traz um conceito diferente do conhecido spinning. Ao som de música pop e instruídos por um professor, os alunos levantam peso, fazem flexões e trabalham os membros inferiores em cima de uma bicicleta ergométrica, chegando a gastar 700 calorias em 45 minutos.

Continua após a publicidade

+ Os dez mandamentos da musa fitness

Pela internet, os clientes podem escolher o horário, o aparelho e checar o nome do profissional que vai ministrar a atividade. As vagas disponíveis nas aulas costumam ser preenchidas com até dois dias de antecedência e as sessões mais disputadas têm fila de espera. Para aumentar a competição entre os frequentadores, um ranking com o desempenho de cada um fica disponível em um telão na sala. “Isso faz o exercício parecer um entretenimento, é mais prazeroso”, conta a assessora de investimentos Ana Mallmann. Ela nunca gostou de academias, mas agora frequenta o espaço duas vezes por semana.

academias ()

+ A história da mulher que perdeu 88 quilos

Continua após a publicidade

O em­preen­di­men­to, que teve a primeira unidade inaugurada no ano passado, no Itaim, expandiu-se para os Jardins em maio. Hoje, os dois endereços recebem 11 000 alunos por mês e, no pico da procura, em maio, chegaram a cadastrar 300 novas pessoas por semana. “Até novembro queremos abrir uma terceira academia, na Zona Sul, e começar a oferecer aulas com DJs e percussão”, planeja Shane Young, um dos sócios do estúdio. Atividade em alta no universo da malhação, o ballet fitness mescla passos técnicos do balé clássico com exercícios de agachamento, abdominais e flexões, proporcionando uma perda de 1 000 calorias por aula.

+ Sete vestidos com efeito emagrecedor

O método já vem sendo aplicado em academias, mas a primeira especializada surgiu há um ano: trata-se do Studio Be Fit (120 reais por aula), que fica na Vila Olímpia, possui apenas duas salas e funciona das 7 às 21 horas de segunda a sexta, com sessões lotadas, para conseguir dar conta de atender os cerca de 500 clientes. “Nas férias de julho dei folga a vários professores, porque achei que o fluxo ia diminuir, mas tive de pedir que voltassem”, afirma Betina Dantas, a criadora da técnica e dona do negócio. 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.