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A despedida de Roberto Carlos a Erasmo Carlos: “A dor é muito grande”

"Ele viverá sempre em meu coração", disse o grande amigo do cantor e compositor, que morreu aos 81 anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 nov 2022, 11h02 - Publicado em 23 nov 2022, 11h02
Erasmo e Roberto Carlos
Erasmo e Roberto Carlos: de quem são as músicas? (Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo)
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Roberto Carlos se manifestou na noite da última terça-feira (22) sobre a morte de seu amigo e parceiro musical Erasmo Carlos. Em publicação no Instagram, ele prestou uma homenagem ao artista em um texto de despedida.

“Minha dor é muito grande, nem sei como dizer tudo o que eu penso desse meu amigo querido, meu grande irmão. Meu ídolo por tudo, pela sua lealdade, sua inteligência, sua bondade, por tudo o que eu conheço dele. Um ser humano maravilhoso esse meu irmão. É um privilégio para mim ter um amigo, um irmão assim por todos esses anos”, começou.

“O meu amigo Erasmo Carlos. Ele viverá sempre em meu coração. Que o nosso Deus de bondade o proteja e o abençoe sempre. Amém, amém, amém”, escreveu. 

+ Velório de Erasmo Carlos será fechado para familiares e amigos

Trajetória

Ídolo da Jovem Guarda, o cantor e compositor alcançou sucesso nacional nos anos 60, ao lado do parceiro Roberto Carlos e da cantora Wanderléa, com sucessos como Gatinha Manhosa e Minha Fama de Mau.

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Toma novos caminhos na carreira nos anos 70 a partir dos discos Carlos, Erasmo (1971) e Sonhos e Memórias (1972), que unem seu rock marcante com canções atemporais, como Gente Aberta e Grilos, reafirmando sua posição como um dos maiores compositores da música brasileira.

Traçou uma longa e ativa discografia de sucessivas reinvenções até o último momento. Erasmo havia acabado de receber o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa pelo disco O Futuro Pertence À… Jovem Guarda (2022).

Também enveredou por caminhos além da música. Atuou no filme Modo Avião (2020) e escreveu uma autobiografia, Minha Fama de Mau (2008), que viria a se tornar um longa-metragem homônimo em 2019, estrelado por Chay Suede.

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Muitos famosos, entre eles o presidente eleito Lula, lamentaram a morte de Erasmo Carlos. Veja aqui.

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