Lugares de São Paulo bem melhores que o seu Tinder

Listamos dezesseis bares e baladas e até uma academia de dança onde a paquera rola solta

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h04 - Publicado em 13 jul 2016, 21h43
Brexó Bar e Cozinha
Brexó Bar e Cozinha (Lucas Lima/)
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Cansou da vida de solteiro? Se você é daqueles que estão atrás de um par para chamar de seu, reunimos abaixo vinte endereços que podem funcionar melhor que o Tinder no quesito paquera.

Separamos as sugestões por faixa etária, mas como a paquera é sempre livre, não se acanhe em visitar, no auge de sua maturidade, um bar cheio de jovens moderninhos de 20 e poucos anos. A lista contempla de bares fervidos, ideais para puxar um papo entre um drinque e outro, a uma academia de dança, onde os casais de rosto colado entram no clima do baile ao som de tango ou bolero:

ATÉ 25 ANOS

Brexó Bar e Cozinha: se a intenção é bater um papo tranquilo, dê meia-volta, sobretudo se for sexta ou sábado. Por outro lado, caso a vontade seja de paquera e badalação, você encontrou o local certo. Em grandes grupos, rapazes e moças de 20 e poucos anos fazem uma escala no endereço antes da balada. A muvuca fca maior na calçada, de onde se avista o movimento da esquina das ruas Tabapuã e Mário Ferraz. 

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Gràcia: neste endereço onde impera a badalação, o salão escurinho e com decoração inspirada na cultura catalã tem os móveis propositadamente arrastados para os cantos. Moços e moças arrumadinhos, acima dos 25 anos, “desfilam” prontos para paquerar ao som de batidas eletrônicas. Eles também fervem nos bancos de madeira que formam pequenos camarotes na calçada, adorados pelos adeptos de uma folia mais privê. 

Noname Boteco: se consolidou como uma espécie de botequim hipster quase em frente à Estação Fradique Coutinho do metrô. O imóvel é todo pichado e apinhado de um pessoal que não se importa de bebericar sentado nos degraus que precedem o salão ou em cadeiras de praia na calçada. Acaba de ganhar um salão anexo.

DE 26 A 35 ANOS

bar.: se você está a fim de paquera, corra direto ao andar superior, onde uma pistinha entra em ebulição ao som de pop e rock, quase sempre ao vivo, de quinta a sábado. Enquanto a pegação costuma ser intensa naquele ambiente, o clima se mostra um pouco mais tranquilo no piso inferior. Ali, o pessoal meio playboy, meio descolado costuma bebericar no espaço escurinho. 

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Bar de Cima
Bar de Cima ()

Bar de Cima: Instalado no 3º e no 4º pisos do restaurante Chez Oscar, o local fica apinhado de gente produzida. Um público na faixa dos 30 anos aparece em peso, o que inclui descolados, playboys e, mais recentemente, gays engomadinhos. O agito é garantido no último andar, onde sons eletrônicos bombam nas caixas e a galera conversa em grupinhos, troca olhares e beberica drinques.

Club Yacht: com temática náutica levada a sério (com direito a aquário, estátua de Iemanjá e barmen vestidos como marinheiros), a balada vira palco para um pessoal bem animado e arrumado. Tem festa pra todo mundo: pop, indie rock e eletrônico. Uma das mais bombadas, o Baile das Marinheiras é destinada ao público lésbico.

Igrejinha: foi adotado pelo público gay e moderno para fazer o esquenta e comemorar aniversários. Como o espaço é exíguo e há pouquíssimas mesas, o pessoal não para de transitar pelos dois ambientes: o bar na entrada e a “sala de estar” dos fundos, que não raro se transforma em pista com clima de festinha caseira. Às quintas, as poltronas são tiradas para receber a noite de eletrônico Igreginga, para o público gay. Domingo é dia de música brasileira nos pick-ups.  

Panam
Panam ()
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PanAm: seja pela bela vista de São Paulo ou pela música nos alto-falantes, o 22º andar do Maksoud Plaza é um dos lugares preferidos de quem está na pista para curtir a vida. A casa tem um estilo de aeroporto, com som de turbina na entrada e luzes azuis que guiam as pessoas até a pista de dança. Sem dia nem horário fixo, as festas priorizam pop e eletrônico alternativo.

Tatu Bola: o público de linhagem corporativo-arrumadinha e sedento por paquera aparece em peso na matriz do Itaim Bibi e na filial da Vila Olímpia. Cheio de ânimo para conhecer um par, o pessoal na altura dos 30 anos beberica (e como!) cervejas em garrafa e boas caipirinhas. A casa acaba de abrir uma unidade nos Jardins.

Wood’s Bar
Wood’s Bar ()

Wood’s Bar: ficou conhecido por abrir o palco para tendências do sertanejo universitário. A pista é o espaço perfeito para quem está à procura de um par para dançar coladinho os hits disparados pelos DJs ou pelos shows de duplas sertanejas que costumam pintar por lá. 

+ Drinques em jarra para compartilhar

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DE 36 A 45 ANOS

Casa 92: instalada em uma antiga residência de Pinheiros, a casa tem paredes revestidas de cortinas azuis e projeções em 3D inspiradas em filmes da década de 50. Há também um anexo para clientes fiéis, em sua maioria trintões e quarentões, batizado de Casa da Família. O lugar também conta com uma mesa de bilhar. Tudo isso é embalado pelo ritmo do som de disco e rock das caixas de som.

Casa 92
Casa 92 ()

Traço de Uniãose você adora o clima de escola de samba, mas não quer desfilar na avenida no próximo Carnaval, corre para a Traço. Lá, quem dita o ritmo é a cuíca, o pandeiro e o tamborim. Na sexta-feira, a festa começa às 22h e, dependendo da animação da galera, vai até 3h. Vai que entre uma dança e outra você não arruma um par?

Vaca Véia: tradicional ponto de azaração de trintões, o lugar completou uma década de vida sem perder força no movimento. A casa, como se diz na gíria do pessoal que a frequenta, está sempre florida — ou seja, com elevada concentração de gente bonita e solteira. 

+ Bares que ficam perto do metrô

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ACIMA DE 45 ANOS

Balcão: curiosamente, neste bar o balcão é mais disputado que as mesas. Inevitavelmente, a proximidade das banquetas na bancada de 25 metros de comprimento promove trocas de olhares com o vizinho e, quem sabe, uma futura paquera estimulada pelos drinques expedidos por lá.

Charles Edward: ao som ao vivo de pop rock e flashbacks, o pessoal de 40 anos para cima vai ao lugar com a intenção de dar uma nova chance ao amor — ou à paquera, ao menos. É comum circular pelo espaço com cara de pub segurando uma long neck de cerveja ou um drinque enquanto se exerce a troca de olhares.

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