Tudo Sobre Cinema | VEJA SÃO PAULO

Há muitos filmes americanos grandes e importantes para estrear até julho. Por isso, decidi escolher qual deles espero ansiosamente. Que me perdoem os fãs de Homem de Ferro 3, Se Beber Não Case 3, Star Trek – Além da Escuridão e Velozes e Furiosos 6. Nenhum destes me entusiasma muito. Universidade Monstros já me enche de esperança, assim como a nova aventura de Superman em Homem de Aço – acho que Henry Cavill no papel-título promete (!). Mas… para mim, é O Grande Gatsby na cabeça.

Leonardo DiCaprio é o protagonista de O Grande Gatsby, nova versão do livro de F. Scott Fitzgerald

Embora Austrália tenha sido um desastre na carreira de Baz Luhrmann, eu admiro a carreira desse diretor australiano. Cinco anos separam aquele fiasco de seu novo trabalho, uma versão certamente muuuito pop do clássico romance de F. Scott Fitzgerald. Além do ótimo livro do escritor, há outros motivos para que eu goste do filme. 1) Leonardo DiCaprio, o ator sempre renegado no Oscar que, a cada trabalho, prova estar melhor. 2) Carey Mulligan, a jovem atriz que já concorreu ao Oscar por Educação e brilhou em fitas como Não Me Abandone Jamais, Drive e Shame. 3) Baz Luhrmann, um cineasta inquieto que renovou Shakespeare no lisérgico Romeu + Julieta e revolucionou o musical com o hiperbólico Moulin Rouge.

Pelo trailer (veja abaixo), de deixar os cinéfilos boquiabertos, o realizador parece retornar com todo o gás e plugado no 220. Na trilha, o rapper Jay-Z e a banda U2 embalam uma história de amor ambientada… na década de 20 (!!). Vi o longa-metragem original, de 1974, há muuuitos anos. Achei arrastado e preciso rever. DiCaprio substitui Robert Redford e Carey Mulligan pega o papel que foi de Mia Farrow. São boas escolhas e a promessa de um filme marcante. Será? Dia 21 de junho, teremos a resposta.

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