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Cena de Metegol: a animação já vendeu mais de 1 milhão de ingressos na Argentina

Que os argentinos têm filmes ótimos e, em muitos casos, até melhores do que os nossos, não é novidade. Agora, nossos rivais no futebol estão nos passando a perna também no quesito animação. Desde a estreia, em 18 de julho, Metegol já vendeu mais de um milhão de ingressos na Argentina. Para se ter uma ideia, o desenho em 3D, segundo o site argentino Ultracine, ficou em primeiro lugar nas bilheterias entre os dias 25 e 29 de julho, com público de 400 mil espectadores, à frente, inclusive, dos concorrentes americanos Meu Malvado Favorito 2 e Universidade Monstros.

Metegol é como os argentinos chamam o pebolim. Na história, os boleiros de plástico ganham vida quando o velho jogo é desativado num boteco. Pelo trailer (veja abaixo), a técnica é comparável às produções americanas e europeias – não à toa, Metegol custou cerca de 20 milhões de dólares.

O desenho animado, sobre um time de pebolim que ganha vida, deve estrear no Brasil em 29 de novembro

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Quem está por trás do sucesso é Juan José Campanella, o diretor de O Filho da Noiva. No Brasil, Metegol vai chamar Um Time Show de Bola (título bobo, não?) e deve estrear por aqui em 29 de novembro. Campanella, espertinho, foi direto ao ponto após ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro por O Segredo dos Seus Olhos, em 2010. O realizador fez uma animação, em 3D e sobre futebol, uma combinação com ingredientes que tinha tudo para dar certo. Fica, aqui, o exemplo para o cinema brasileiro.

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