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Facundo Guerra indica série de terror incomum na Netflix

O empresário da noite não poupa elogios para descrever as qualidades do seriado

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 fev 2019, 11h26 - Publicado em 1 fev 2019, 10h00
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  • Facundo Guerra é um dos empresários  da noite mais famosos da cidade. Recentemente, por exemplo, ele abriu, no subsolo do Teatro Municipal, o Bar dos Arcos. Sua próxima empreitada do gênero será trazer à capital um dos principais clubes de jazz de Nova York. O Blue Note é uma casa de shows intimista, que vai ocupar parte do terraço do Conjunto Nacional – e a data de abertura está prevista para 15 de fevereiro. 

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    Facundo é o convidado da semana para escrever sobre uma série que tenha visto e gostado. E ele não poupou elogios para A Maldição da Residência Hill cujo texto você confere abaixo.

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    (Divulgação/Veja SP)

    “Encontrar um título de terror que valha a pena é difícil, confesso. Eu, que gosto muito e assisto a filmes do gênero desde pequeno, sofro para encontrar algo que possa recomendar. Em geral, o terror parece reservado aos esquisitões de gosto mórbido e relegado a uma espécie de cultura subterrânea entre os gêneros cinematográficos. Sempre gostei de terror e, hoje, compartilho o hábito com minha filha, Pina. Adoramos ver juntos, simular sustos e ficamos colados um ao outro durante nossas sessões regadas a gelatina vermelha (um ritual estranho, mas delicioso). Julgo que filmes de terror para crianças funcionam como vacina: inoculam na molecada pequenas doses de medo, que as preparam para os verdadeiros monstros da vida adulta: a maldade humana e os boletos.
    Quando deparei com A Maldição da Residência Hill, na Netflix, cliquei sobre a série com um misto de ceticismo e tédio. Não fosse meu pequeno vício reprovável em filmes de terror, jamais perderia meu tempo. Se poucos longas- metragens do gênero conseguem prender o espectador por duas horas, uma série completa é ainda mais difícil. Ainda bem que dei uma chance: o seriado é diferente e tem uma abordagem moderna. A começar pelo fato de você não saber se as aparições e experiências que ocorreram com a família aconteceram ou foram inventadas por suas personagens. Como o subgênero pede, uma numerosa família encontra uma casa por uma pechincha e resolve comprá-la, sem desconfiar da barganha, origem de seus males. Depois de meses tentando reformar a residência para vendê-la com lucro e, com o dinheiro, construir um imóvel dos sonhos, eles precisam escapar às pressas porque as ocorrências ficam cada vez mais agressivas.
    A série costura o passado na mansão mal-assombrada com o presente dos personagens. Eles lidam com traumas pelos quais passaram e que carregaram pela vida. Mas terão mesmo vivido os encontros paranormais ou a saúde mental deles se deteriorou? Eram fantasmas ou estavam (estão) loucos? Seria
    uma alucinação coletiva? The Haunting of Hill House, o título original, adiciona ceticismo e dúvida, sem deixar de entregar sustos e fazer você arranhar o sofá com as unhas. Cria personagens com diversas profundidades e brinca com o gênero. É um exercício de estilo, que anda no fio da navalha e se arrisca demais por alguns momentos. Consegue, porém, resultar em uma obra que transcende o terror como poucas conseguiram. Entre minhas séries preferidas, ela faz você encadear episódios, como um fumante angustiado que acende um cigarro no outro”.

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    > Em dez episódios, A Maldição da Residência Hill está disponível na Netflix

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