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O patrocínio que a Petrobras mantinha com o Cinearte, espaço de duas salas localizado no histórico Conjunto Nacional, termina no fim de março e não será renovado.
Segundo Adhemar Oliveira, que administra o minicomplexo há mais de duas décadas, o contrato era de um ano, mas que, em dezembro de 2018, enviou o pedido para uma renovação de mais dois, mas não foi aceito.
O Cinearte, que começou apenas com este nome, virou Cinearte Bombril e Cine Livraria Cultura quando conseguiu o patrocínio dessas empresas. Desde maio de 2018, incorporou o nome de Petrobras ao espaço. “Patrocínio não é dinheiro dado”, diz Adhemar. Ele justifica o valor recebido para, sobretudo, ter de arcar com as despesas com o aluguel (sem revelar o valor)”. “As duas salas do Cinearte são mais caras do que as nove do Frei Caneca, que estão dentro de um shopping”.
O comunicado da não renovação chegou em fevereiro e, a partir de agora, será uma nova luta para manter as salas abertas. Adhemar está em contato com empresas privadas, desde o início deste mês, para continuar na luta. Acredita que terá fôlego para ficar sem patrocínio por uns seis meses, mas, até lá, espera que a situação seja resolvida. “É bom deixar claro que o problema não é que o cinema não é um bom negócio. Foi apenas uma decisão de Petrobras em não renovar por uma decisão interna e destinar a verba para outros fins”.
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