Trapezista troca carreira no circo e vira produtora de filmes e séries
Equipe de doze mulheres comandada por Joana Henning prepara pelo menos vinte filmes e séries nacionais previstos para os próximos anos
Em um escritório na Avenida Nove de Julho, doze mulheres integram a equipe responsável por pelo menos vinte filmes e séries previstos para os próximos anos no Brasil. “Se Netflix precisar de uma comédia romântica, a gente tem aqui”, oferece Joana Henning, 36, criadora da Escarlate, produtora majoritariamente feminina aberta com a sócia Paula Torres.
Várias novidades estão na lista para 2022: Quem Matou Celso Daniel?, série sobre a morte do ex-prefeito paulista; a adaptação de Minha Esposa Tem a Senha do Meu Celular (2019), livro de Fabrício Carpinejar; e O Sequestro do Voo 375, sobre o caso do maranhense que tentou desviar a rota de uma aeronave para atacar o Palácio do Planalto. “Vai ser um desafio com direito a todas as traquitanas para girar o avião nas gravações.”
Antes do audiovisual, a carreira de Joana já envolvia giros nas alturas… Como trapezista e contorcionista de circo. “Cheguei a fazer escola, mas saí desse universo quando me vi do alto de um trapézio preocupada com a luz e o cenário. Melhor descer de lá e entregar o espetáculo.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 08 de dezembro de 2021, edição nº 2767