Nesta manhã de sexta (4), os seguranças de Lula chegaram às 5h10 ao condomínio Hill House, onde ele mora na cobertura de número 122 com a mulher, Marisa Letícia. Desde que José Eduardo Cardozo deixou o ministério da Justiça, no começo da semana, a brigada antecipou o expediente: passou a entrar às 5h, e não mais às 7h.
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Quando os agentes da Polícia Federal apareceram às 6h com o mandado de condução coercitiva, os seguranças de Lula subiram da garagem para o apartamento. Foram informá-lo sobre o que estava prestes a ocorrer. Dessa forma, Lula não foi tirado da cama pelos agentes, que entraram na casa acompanhados do síndico. Lula já estava de pé, devidamente trocado.
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No edifício, os policiais também entraram na cobertura vizinha, de número 121. Há muitos anos, desde quando era presidente do país, Lula alugava o imóvel para receber seu staff e fazer reuniões. A proprietária da cobertura, uma senhora chamada Elenice, morreu há cerca de um ano. No edifício, comenta-se que Roberto Teixeira, amigo de Lula, teria assinado um contrato de compromisso de compra da unidade.
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Teixeira empresta um apartamento de 156 metros quadrados para Luís Cláudio, caçula de Lula, morar – o imóvel fica na Alameda Jaú, nos Jardins.
Procurado, Teixeira não retornou a ligação da reportagem de VEJA SÃO PAULO. A reportagem também não conseguiu contato com o Instituto Lula.