Moradores do prédio vizinho ao Nobu, na Rua Oscar Freire, apelaram para a Justiça contra o badalado restaurante japonês. Eles reclamam do barulho de cinco torres de ar-condicionado, que dizem permanecer ligadas durante praticamente 24 horas. “Temos janelas antirruído, mas mesmo assim o som das turbinas é tão alto que nos impede de dormir, trabalhar, meditar e até falar ao telefone”, reclama a cientista social Beatriz Pedreira, 32. Em dezembro, ela e o marido, o professor de relações internacionais da FGV Oliver Stuenkel, 36, entraram com uma ação contra o ponto, que corre na 42ª Vara Cível, pedindo a resolução imediata do problema e uma indenização de 40 000 reais por danos morais. O barulho começou em 19 de outubro, assim que os quatro sócios ocuparam o imóvel. “Tentamos inúmeras conversas. Os proprietários dizem ‘estamos resolvendo’ ou ‘será solucionado nos próximos dias’, mas, até agora, nada”, queixa-se Stuenkel. Procurado pela reportagem, o Nobu enviou uma nota, alegando que a equipe contratou uma empresa especializada em acústica e o projeto deverá ser concluído nos próximos dias.