Ainda falta mais de um ano para o início da campanha para a prefeitura de São Paulo. Mas nos bastidores políticos, já existem algumas apostas. Entre elas, que mulheres deverão liderar a disputa em 2020. E pelo menos duas teriam chances de ganhar.
A direita deverá ser representada pela deputada federal Joice Hasselmann (PSL), líder do governo no Congresso. Pela esquerda, a professora Ana Estela Haddad, mulher do ex-prefeito Fernando Haddad, é um nome cogitado pelo PT. Mas políticos acreditam que, nesse caso, o partido precisará fazer uma campanha pesada, pois muitos sequer ouviram sua voz nos últimos anos.
A ativista e deputada federal Tabata Amaral (PDT) também deverá entrar no páreo. A jovem de 25 anos é a preferida pelos dirigentes de seu partido para disputar o cargo, embora ela ainda esteja relutante. Segundo pessoas próximas, o que a incomoda é uma questão ética: deixar de cumprir um mandado pelo qual foi eleita. Ela também pediu para que 50% da chapa seja preenchida por mulheres. A direção do PDT deverá acolher esse pleito.
Entre os homens, as apostas são entre o deputado federal Celso Russomanno (PRB), o ex-governador Márcio França (PSB) e o jornalista José Luiz Datena. “Mas esse aí sempre se candidata, arrepende-se e acaba desistindo”, diz uma pessoa próxima.
Em entrevistas recentes, todas negaram a pretensão de ocupar o gabinete principal do Edifício Matarazzo.
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