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Luciano Huck e outros famosos participam de leilão em prol de prisioneiras

A filantropa Patrícia Villela Marino, mulher de um dos herdeiros do Itaú, arrecadou mais de 54 000 reais para artesãs de Tremembé

Por Ana Carolina Soares
17 out 2018, 19h05
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  • Nesta terça (16), às 19h, um grupo de cerca de setenta pessoas estiveram no Civi-co, em Pinheiros, prédio que une empresas a organizações não-governamentais. Foi o leilão de lançamento do projeto Tereza Vale a Pena, da ONG Humanitas360. Trata-se de uma cooperativa de presas que produz artesanato de segunda a sexta, em uma jornada de trabalho de oito horas por dia.

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    A organização fornece todo o material, além de oferecer aulas de arte, corte, costura, crochê, tricô e design. Ao contrário do que ocorre em outros presídios, a detenta recebe de acordo com sua capacidade de produção — a renda dos artigos comercializados é dividida entre as participantes. Além disso, elas têm a possibilidade de seguir no programa após ganhar a liberdade.

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    Entre os convidados, estavam a apresentadora Luciana Gimenez, os empresários Elie Horn (ex-presidente do grupo Cyrela) e Rodrigo Rivellino (filho de Roberto Rivellino, ídolo corinthiano). A turma levou todos os nove lotes disponíveis, que foram vendidos com valores entre 6 000 e 14 000 reais cada. Luciano Huck não conseguiu comparecer pessoalmente, mas arrematou online um kit com uma colcha de crochê e uma sacola.

    “Das nossas casas, a gente não abriria as portas para as visitas que a gente avalia, entre aspas, inconveniente, que mudam a rotina. Mas todas as quintas, a diretora de Educação e Trabalho de Tremembé, Daiane Roberta de Souza, recebe nosso grupo de voluntárias. Provando que no lugar onde aquelas pessoas menos queriam estar, nas condições mais inóspitas, é possível uma transformação”, disse a empresária Patrícia Villela Marino, fundadora da ONG, mulher de Ricardo Villela Marino, presidente do conselho de administração do Itaú para a América Latina.

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    A marca Tereza foi desenvolvida por André Poppovic, da OZ Design. Até o fim do ano, deverá ser criada no semiaberto masculino uma cooperativa de presos para gerir uma horta orgânica. “Queremos dar suporte para implantar iniciativas semelhantes em outros presídios e para que cada uma delas caminhe com as próprias pernas”, diz Patrícia.

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