Das amostras de tecidos acumulados com a família e o marido, Francesca Alzati, 56, criou uma espécie de “biblioteca de tapetes”. Em um galpão no bairro Jardim Peri Peri, Zona Oeste da capital, a designer mantém centenas de peças e raridades trazidas de países como Inglaterra, Alemanha e China.
“São tecidos que ninguém mais faz, muitos deles fabricados a mão”, conta a italiana, que vive em São Paulo desde os anos 1990. O espaço foi um presente da filha, Giovanna Abrarpour, que trabalha com os pais na loja de tapetes e está à frente da linha sustentável da empresa.
Entre as preciosidades, algumas seguem intocadas como parte do acervo e outras são usadas ocasionalmente para projetos especiais feitos sob medida. “Quando chegam os artistas plásticos que querem fazer peças de arte, aí a gente usa. Algumas eu guardo aqui e falo ‘isso ninguém toca!’”, diverte-se.
Publicado em VEJA São Paulo de 26 de janeiro de 2024, edição nº 2877
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