Após ser “cancelado” nas redes sociais por um comentário transfóbico, o modelo e empresário Leo Picon, 25, busca a reparação em um lançamento com fins lucrativos. Uma de suas coleções mais vendidas ganhará uma campanha inspirada nas pessoas trans e com as cores da bandeira da comunidade transgênero.
“Não é um pedido de desculpas porque já me desculpei, nem um tapa-buraco para o meu erro”, defende ele. “A coleção vai falar por si só: quem comprar vai receber uma cartilha com informações sobre o universo trans para que as pessoas tenham mais conhecimento e não cometam essas mancadas.”
Sem a rotina “nômade”, repleta de viagens, Leo se voltou para a música, passou a investir na bolsa e planeja se mudar para a Granja Viana, seu bairro de origem. “E estou desfrutando o lado bom e ruim de ser solteiro… Sigo aberto a relacionamentos, mas não consigo forçar o amor.”
Atualização: após a publicação desta nota, a assessoria de Leo Picon afirmou que irá doar os lucros da campanha para uma instituição de apoio a mulheres trans. Questionada sobre qual seria a ONG, a equipe não soube responder.
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Publicado em VEJA São Paulo de 25 de agosto de 2021, edição nº 2752
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