Desde que venceu as eleições, João Doria (PSDB), 60, tem recebido mensagens constantes de Levy Fidelix (PRTB), 66. Segundo amigos do futuro governador, o “porta-voz do aerotrem” vem sendo “para lá de insistente” atrás de uma secretaria para seu genro, Rodrigo Tavares (PRTB), 38, que também disputou o governo paulista.
Seria uma espécie de cobrança. Afinal, Fidelix fez a ponte entre o general e futuro vice-presidente Hamilton Mourão, de seu partido, e o próximo morador do Palácio dos Bandeirantes. Foi um passo decisivo para o sucesso da campanha “Bolsodoria”. A assessoria de imprensa do PRTB nega os pleitos e diz que as conversas ocorrem por causa da experiência de Tavares. Ele trabalhou em secretarias municipais de Guarulhos, como a do Trabalho, e no Procon. A equipe de Doria diz desconhecer negociações.