Japan House exibe próteses robóticas usadas por atletas paralímpicos
Peças são assinadas pelo engenheiro Ken Endo, que estudou os modelos após um amigo ter passado por uma amputação
Reconhecido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts como um dos principais nomes da inovação, Ken Endo, 44, iniciou sua trajetória após descobrir que seu amigo tinha câncer. “Encontraram um grande tumor no joelho e ele precisou passar por uma amputação”, relembra.
O episódio serviu de incentivo para que o engenheiro se mudasse para os Estados Unidos e pesquisasse a tecnologia de próteses robóticas — hoje o principal produto desenvolvido por sua empresa no Japão.
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Com destaque para os modelos criados para atletas paralímpicos, seu trabalho será homenageado em uma mostra gratuita da Japan House, na Avenida Paulista, que terá um panorama desses equipamentos e a possibilidade de experimentar uma das próteses “para exercitar a empatia”.
Em visita a São Paulo, Ken também participa de um bate-papo na terça (24), às 16h, com o atleta Alan Fonteles. “Nunca visitei a cidade antes, mas sei que o Brasil é um dos países mais conhecidos pelo papel nos esportes paralímpicos. Quero entender esse ecossistema, como os atletas treinam por aqui e como as pessoas lidam e têm acesso a essas peças.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 25 de janeiro de 2023, edição nº 2825
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