Ex-policial supera relacionamento abusivo e enriquece com rede de beleza
Após trabalhar como frentista, PM e até sacoleira, Kelly Nogueira fatura milhões com franquias de manicure e maquiagem
Dona de duas redes de beleza, Kelly Nogueira, 41, já foi frentista, policial militar e até sacoleira. “Ser da PM era um sonho de criança, mas sabia que aquele salário não mudaria minha vida e a dos meus filhos. Como a maioria no quartel fazia bicos em dias de folga e não tinha tempo para as compras, passei a vender camisetas direto no porta-malas do carro”, relembra.
Mas foi um relacionamento abusivo que a levou a investir no universo das unhas. “Ele dizia que não pegaria nas minhas mãos com as unhas roídas, uma das torturas psicológicas que me fizeram ter depressão e crises de ansiedade.” Assim descobriu os procedimentos de alongamento em gel — e encontrou forças para encerrar a relação. “Eu não tinha experiência, só vontade de vencer na vida. Depois de um empréstimo para o primeiro quiosque, consegui triplicar o faturamento e resolvi criar minha própria franquia.” Com mais de vinte unidades em São Paulo, hoje ela comemora a compra de um de seus maiores objetos de desejo. “A Mercedes vendida quase ao lado do posto onde trabalhei.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 29 de dezembro de 2021, edição nº 2770