“De tarde aplico um Botox e à noite saio cantando”, diverte-se Diego Negro, que investe na carreira musical quando não está ocupado em seu consultório médico nos Jardins. Depois de ter sido convidado para cantar no casamento de uma amiga, o dermatologista passou a se apresentar em casas de shows e bares paulistanos, onde se reconectou com a paixão de infância pela música.
“Por vergonha, nunca falei para a família e os amigos que gostava de cantar, achava que não condizia com a imagem de um médico sério”, conta.
Desde então, já vendeu canções a blocos de Carnaval e lançou dois singles com participações especiais: um com Higor Rocha, finalista do programa Ídolos, e outro com Assucena, cantora duas vezes indicada ao Grammy.
“Minha avó chegou a fundar uma escola de samba em Serra Negra, nossa cidade natal, e até hoje é minha inspiração principal. Por causa dela toco muito mais samba e pagode, mas se pedirem canto até Rouge”, diz.
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Publicado em VEJA São Paulo de 21 de dezembro de 2022, edição nº 2820
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