Após sofrer assédio sexual durante uma corrida por aplicativo, Gabryella Corrêa, 41, decidiu criar seu próprio sistema de transporte com foco total na segurança das clientes. Batizado de Lady Driver, o app mantém 52 000 motoristas, todas mulheres, na capital de São Paulo.
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“Comecei a conversar com várias mulheres e vi que isso era uma dor constante. E desde então eu me sentia mais à vontade na companhia de motoristas que fossem mulheres também”, conta.
Criada em 2017, agora a empresa está em expansão e terá novas categorias para atender crianças e pessoas acima de 65 anos.
“Escolhemos as motoristas mais bem avaliadas para começar a abraçar esses novos públicos, que são uma necessidade das nossas clientes atuais”, observa. “Muitas delas são mães que precisam que levem o filho para uma atividade extracurricular ou o pai idoso para um médico.”
Publicado em VEJA São Paulo de 5 de julho de 2023, edição nº 2848