Violência, intrigas políticas e alta carga sexual. “Marco Polo”, série que estreia nesta sexta (12), é a aposta do Netflix para cravar definitivamente (e com muito sangue) a marca do serviço de vídeos sob demanda via internet no mercado mundial. Esta é a produção mais cara da história da empresa: só os dez episódios da primeira temporada custaram 90 milhões de dólares (cerca de 232 milhões de reais).
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“Marco Polo” descreve a longa viagem e a estadia do mercador veneziano Marco Polo (1254-1324), primeiro europeu a produzir relatos detalhados sobre rincões da China e da Índia, até então desconhecidos da cristandade medieval, na corte do imperador mongol Kublai Khan, descendente do conquistador Gêngis Khan, a quem serviu por quase 20 anos. Quem vive o personagem-título é o italiano Lorenzo Richelmy.
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Além de produzir o épico, o Netflix será dona dos direitos globais de exibição diferente do que ocorreu com outros dos produtos bem-sucedidos da empresa, caso do thriller político “House of Cards”.
Recheado de batalhas épicas entre exércitos e lutas com artes marciais, “Marco Polo” aposta na sensualidade e força da mulher oriental. Em uma das cenas, a concubina Mei Lin (Olivia Cheng) trava combate de kung fu totalmente nua com três soldados. O grande carga erótica da nova trama remete a outro sucesso, o épico de fantasia “Game of Thrones”, da HBO. A ideia é que as duas produções entrem em um embate direto por fãs.
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O coprodutor-executivo e roteirista Patrick Macmanus, porém, garante que nenhuma cena de nudez ou de sexo é gratuita. “Nos textos originais, Marco Polo não descreve só lugares, mas fala de mulheres e de posições sexuais que até então não conhecia”, diz.
Para Macmanus, o ingrediente familiar também renderá audiência à série. “As proporções são grandiosas, mas, no fundo, é um garoto que busca conhecer o pai.” Marco Polo só foi apresentado ao progenitor na adolescência, quando a família partiu para o Oriente.
Assista ao trailer oficial da série:
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Veja cenas dos bastidores e uma introdução da trama feita pelo criador John Fusco:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=ZyQGYUPQDqs?feature=oembed&w=500&h=281%5D
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