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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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#SPSonha: novo prédio do Insper traz ambiente para lá de convidativo

O anexo de seis andares conta com espaços coloridos, áreas com almofadas e um tobogã para encurtar distâncias

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 22 mar 2019, 06h00 - Publicado em 22 mar 2019, 06h00

Ao visitar o novo anexo do Insper, nota-se o uso esperto do design para armar um espaço no qual os alunos de administração, economia, engenharia e direito queiram permanecer o maior tempo possível. Das cores quentes nas paredes às cápsulas estofadas, onde alunos se esparramam para ler, há um clima caseiro, que permite até estudar descalço. Um tobogã que encurta a distância entre três andares virou playground dos jovens adultos.

O prédio conta com um tobogã para encurtar a viagem pela escada (Raul Juste Lores/Veja SP)

Por fora, porém, nessa terra em que a decoração sempre recebe mais atenção que a arquitetura, o prédio não se destaca dos genéricos corporativos da Vila Olímpia. Mas seus interiores criativos remetem a um tempo em que se pesquisava a importância da arquitetura para o ambiente escolar. Mesmo sem um orçamento generoso como o do Insper, o governador Carvalho Pinto (1959 a 1963) contratou um time dos sonhos para projetar escolas pelo interior do estado. Antes disso, era comum que galpões muito quentes virassem colégios.

Alunos se esparramam em cabines estofadas: as salas e os espaços de reuniões têm cores vivas (Raul Juste Lores/Veja SP)

Vilanova Artigas, Alberto Botti, Fabio Penteado, Abelardo Gomes de Abreu, Jorge Zalszupin, Luciano Korngold e Abelardo de Souza, entre outros, projetaram 7 000 salas de aula em estabelecimentos de ensino primário, secundário e técnico. David Libeskind, autor do Conjunto Nacional, desenhou uma linda escola em Santa Cruz do Rio Pardo, onde as salas têm abertura total para o jardim. Em prolongamento do telhado, lâminas de concreto garantem sombra e luz natural constantes. Com tanta escola pobremente construída, seria um sonho poder reinventar tais espaços com o talento das boas pranchetas.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 27 de março de 2019, edição nº 2627.

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