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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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Unibes Cultural deu movimento à estação Sumaré e recebe eventos variados

Projetado pelo arquiteto Roberto Loeb, o edifício possui teatro e salas de exposições e ganhou um sistema de quebra-sóis fixos de vidro

Por Raul Juste Lores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 Maio 2020, 10h23 - Publicado em 1 Maio 2020, 06h00

Uma contradição reveladora de São Paulo é que muitos de seus parques e estações de metrô sejam rodeados por áreas de baixíssima densidade populacional. Dos casarões com poucos moradores ao redor de Ibirapuera e Villa-Lobos a estações em rincões desabitados, na Marginal Pinheiros e no Butantã. Onde há milhões morando e se acotovelando, nem metrô nem parque.

Colado à estação Sumaré, também com escassos vizinhos, pelo menos existe um dos equipamentos culturais mais movimentados da cidade. A Unibes Cultural, braço da centenária União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social, recebe feiras, exposições e eventos variados, acessíveis por uma das mais belas estações da rede metroviária paulistana, com painéis com fotos de pessoas comuns, do artista Alex Flemming.

(Divulgação/Divulgação)

A sede da Unibes se destaca em um cenário árido. Projetado pelo arquiteto Roberto Loeb em 1997 e concluído em 2002, bem no espigão da Paulista-Sumaré, o prédio fica em diagonal, entre a alta Avenida Doutor Arnaldo e a mais baixa Rua Oscar Freire, onde tem sua entrada principal. A Sumaré passa por baixo. O edifício tem dura exposição ao sol e ao vento, pela inexistência de construções altas ao redor, e o barulho dos corredores de trânsito vizinhos. Por isso ganhou um sistema de quebra-sóis fixos de vidro. Um pergolado de concreto armado com aberturas circulares reduz a temperatura, enquanto mantém as vistas. Dois dos maiores engenheiros da cidade, os já falecidos Mario Franco e Julio Kassoy, fizeram os cálculos estruturais.

(Divulgação/Divulgação)

O arquiteto Loeb, por sua vez, tem uma carreira prolífica. Foi estagiário de Rino Levi e, iniciante, trabalhou com Telésforo Cristofani nos projetos para o Fasano e o Rubaiyat, ainda no Centro, nos anos 1960. Em 45 anos de escritório próprio, saíram de sua prancheta o Poupatempo da Praça da Sé, a sede da Natura em Cajamar e a reforma da torre do Itaú Cultural, na Paulista. Mantém no Grajaú o Projeto Anchieta, de educação infantil.

(Rafael Latorre/Divulgação)

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 6 de maio de 2020, edição nº 2685.

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