Mãe divide opiniões ao tomar medida radical por atrasos do filho
Após os comentários negativos, a mãe do estudante de 13 anos de idade diz que não tem "nenhum arrependimento"
Uma mãe em Grand Blanc Township, Michigan, nos Estados Unidos, precisou chamar a polícia porque seu filho ainda não havia se arrumado para o colégio e perderia a hora. Muitos acharam a iniciativa da mulher “brilhante” e até engraçada, mas há quem critique a decisão: “É um desperdício de recursos públicos”, argumentou uma internauta após a repercussão da história. “Isso me parece loucura”, disse outra pessoa on-line.
Após os comentários negativos, a mãe do adolescente, Crystal Towns, diz que não tem “nenhum arrependimento” e que chamaria a polícia novamente, se necessário. “Eu estava sendo uma mãe. É necessário muito esforço para criar um adolescente, e eu estava apenas tentando usar os recursos que eu tenho”, explicou a mulher ao BuzzFeed, recomendando que outros pais façam o mesmo.
“Eu não tenho tempo para ele ficar brincando pela manhã”, contou Crystal, que tem três empregos para sustentar a família. Antes de tomar a decisão controversa, a mulher já tinha avisado Zachary Towns, o adolescentes de 13 anos que está sempre atrasado, que se ele continuasse a perder a hora pela manhã, ela precisaria recorrer às autoridades. Quando o padrão se repetiu, então, ela fez o prometido: “Eu disse ‘não, não, sem mais desculpas! Já estou sem paciências, você irá aprender uma lição hoje'”, relembrou a mãe. Na ocasião, o menino culpou a irmã mais nova pelo atraso.
A mulher, então, ligou para o colégio do adolescente — que acionou o policial responsável pela segurança da instituição de ensino, que escoltou o jovem até a sala de aula da Grand Blanc West Middle School.
Ron Wiles, o profissional responsável por fazer a escolta, diz que “adorou” poder ajudar a mãe. “Nós acreditamos que crianças que atendem regularmente as aulas terão mais chances de ficar fora de problemas e permanecer no caminho para o sucesso no futuro”, contou o oficial. “A nossa escola realmente se importa com a segurança, crescimento e desenvolvimento dos alunos da nossa comunidade, então eu fiquei feliz de poder ajudar uma família em tempo de necessidade”.
Após a escolta, a mãe acredita que não terá mais problemas para convencer o adolescente a se arrumar a tempo para o colégio — na verdade, o comportamento do estudante já mudou. “Ele disse ‘não, mãe, não acontecerá novamente'”, contou Crystal. Ela também fez questão de dizer que o menino “não é uma criança ruim”: “Ele é apenas um adolescente comum”.
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