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Socialite diz “não estar preparada” para se desculpar por racismo

Day McCarthy falou pela primeira vez sobre os ataques a Titi Gagliasso em entrevista. "Sei que sou racista, mas não posso controlar"

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
13 dez 2017, 16h47

Denunciada por ataques contra a filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, a brasileira Day McCarthy falou pela primeira vez sobre o caso em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT.

A história veio a público depois que ela fez ataques racistas à menina Chissomo, a Titi, chamada “macaca” em um vídeo publicado por ela no Instagram. O caso teve grande repercussão nas redes sociais e levou o casal de atores à denunciá-la na polícia. Questionada sobre se arrepender ou não do que fez, ela disse “não estar preparada para pedir desculpas” aos dois

“Eu não quero ser falsa, não tô preparada pra pedir desculpas a eles. Eu quero sentar e ter uma conversa comigo mesma e me arrepender, não quero ser falsa. (…) Pedir desculpas a ele não vai mudar em nada o que eu fiz”, declarou. Apesar da negativa, ela disse ter desejo de pedir desculpas à menina pela ofensas: “porque não queria que ela crescesse e se sentisse mal por ser negra ou pelas ofensas que eu falei contra ela. Espero que daqui 10 anos, outras notícias vão vir e ela não saiba o que aconteceu 10 ou 9, 8 anos atrás”, explica.

Em outro trecho, ela assume a pecha de racista. “Sim, eu sei que estou errada! Sei que eu sou racista, mas é uma coisa que eu não posso controlar, é uma coisa que eu não sei como controlar, como não ser racista.” Cabrini também quis saber se ela estaria disposta a procurar ajuda psicológica. “Sim, pretendo sim! Porque eu também quero saber o que se passa com a minha cabeça”.

A conversa vai ao no próximo domingo (17), durante a Retrospectiva 2017 SBT.