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Bruna Marquezine rebate internauta após questionamento sobre doações

"Não sabia que precisava mostrar comprovantes", disse a atriz

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 Maio 2020, 15h23
Bruna Marquezine
Bruna Marquezine será protagonista feminina do filme Besouro Azul, da DC (Reprodução Instagram/Divulgação)
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Bruna Marquezine fez um post no Instagram sobre João Pedro Pinto, o menino de 14 anos que morreu durante uma operação policial em uma comunidade do Rio de Janeiro no início desta semana. A publicação repostava um texto da socióloga Djamila Ribeiro, que criticava a ação da polícia na comunidade e também uma fala de Neilton Pinto, pai do menino morto.

Nos comentários a atriz recebeu algumas críticas pela publicação. Um rapaz escreveu: “Nunca vi você subindo um morro no Rio ou indo fazer uma doação milionária de cestas básicas no Cantagalo, na Rocinha… No Borel… Enfim não posso julgar muito porque somos brancos privilegiados, mas não entendo porque você posta tanto sobre isso e nunca vi você subindo uma favela pra ajudar de fato a galera”, acusou.

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Em seguida Marquezine replicou. “Porque eu não sabia que eu precisava registrar ou mostrar os comprovantes para você”, rebateu Bruna. Outro seguidor escreveu. “Concordo plenamente, só discordo da parte ‘a polícia é do governador’. A mesma polícia que protege seu condomínio fechado, a mesma que atirou também! Você precisa dela, a culpa é do despreparo do policial, o governador mandou matar bandidos, não crianças”, disse.

A atriz escreveu: “Condomínios fechados são protegidos por uma equipe de seguranças terceirizada, não pela polícia”, afirmou. Confira o post:

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"Quero dizer, senhor governador, que a sua polícia não matou só um jovem de 14 anos com um sonho e projetos, a sua polícia matou uma família completa, matou um pai, matou uma mãe, matou uma irmã e principalmente o João Pedro. Foi isso que a sua polícia fez com a minha vida" – Neilton Pinto (Pai do João Pedro) ・・・ #Repost @djamilaribeiro1 ・・・ Fiquem em casa, dizem. Pois João Pedro Mattos estava em casa, brincando com seus primos, quando seu corpo foi mutilado com as balas perdidas que só encontram corpos negros. Domingo, estava assistindo a um telejornal, numa matéria em que falava sobre essa Operação que subia uma comunidade e matou várias pessoas no Complexo do Alemão, como se fosse a coisa mais normal do mundo. É normalizado, não deve ser normal.Cenas do Caveirão do Bope, veículo conhecido do Tropa de Elite, filme que ainda é exibido semanalmente, apesar de glorificar tortura, corporação e máquina de guerra genocidas para depois a matéria cortar para uma pessoa da polícia, penso que o delegado, dizer que era para a população ficar tranquila, pois não havia morrido nenhum "inocente". Historicamente ninguém dessas comunidades é ouvido em matérias como essa e, dessa vez, o formato se repetiu. Mais um discurso de supremacia branca produzido com sucesso na televisão, um discurso que produz mortes. João Pedro Mattos foi uma delas, juntando-se a Amarildo, Claudia, Ágatha e outras milhões de pessoas. Alvejado, e sob o risco de atrapalhar a sinfonia assassina entre polícia, governo e mídia, seu corpo foi subitamente colocado em um helicóptero, sem ninguém de sua família, que ficou dezesseis horas sem saber seu paradeiro! 16 horas! Tempos depois, após uma campanha na internet, descobriu que o corpo do menino estava no IML. O horror… o horror… Vale dizer, o governador do Rio de Janeiro foi eleito sob a promessa de uma política genocida, mais ainda da que já era praticada. Disse que sob seu comando a polícia ia mirar e “atirar na cabecinha”. Enojante, tudo muito revoltante. Existe uma guerra contra a população negra desse país. João Pedro, presente! . . Ps: prefiro não expor a foto do menino

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