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Ana Maria pede desculpas ao vivo por falar em racismo reverso

Apresentadora não se esquivou e abriu o programa desta terça-feira falando sobre o tema

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 mar 2021, 10h00 - Publicado em 2 mar 2021, 09h59
Ana Maria Braga
Ana Maria Braga (Veja São Paulo/Divulgação)
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Ana Maria Braga abriu o ‘Mais Você’ desta terça-feira (2) com um pedido de desculpas. No programa da última segunda-feira (1º), ela havia usado a ideia de racismo reverso após ver uma fala de Lumena no Big Brother Brasil. A baiana falou em branquitude para criticar o comportamento de Carla Diaz dentro do reality show.

“Não entendi esse negócio de branquitude. A gente tem culpa disso? Está acontecendo aí um reverso. Você tem que votar em alguém, não importa a cor. É um jogo, é feio isso”, afirmou Ana Maria.

A fala repercutiu muito nas redes sociais. A ideia de racismo reverso tem sido bastante discutida nos últimos anos e estudiosos rechaçam a expressão. Isso porque o racismo tem a ver com relações de poder e a população negra, escravizada durante cerca de 300 anos no Brasil, ainda hoje sofre com os reflexos da opressão que sofreu.

“Sempre que eu cometo um engano, um erro, eu gosto muito de assumir meus erros porque eu acho que a gente vai aprendendo. Ontem depois do programa eu vi várias postagens nas redes sociais informando, informando mesmo, que eu havia feito um comentário equivocado, que eu não sabia”, começou Ana Maria.

Ela então explicou os motivos pelos quais foi criticada. “Eu usei uma expressão, preconceito reverso, tido por muitos também como racismo reverso. Aí vieram muitas críticas e isso me fez buscar informação, ir atrás da informação. Muitas vezes, às vezes não, na maioria das vezes, nesse assunto, a gente é muito desinformado”, disse.

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“Muitos ativistas e pensadores da atualidade criticam o discurso de preconceito contra brancos reforçando que a definição de racismo não se limita à cor da pele. Para esses estudiosos, racismo é um sistema de opressão e, para haver racismo, é preciso haver relações de poder, e negros não possuem poder institucional para serem racistas contra brancos. E eu aprendi”, disse Ana, que logo depois pediu desculpas pelo erro.

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