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Cultura pop, TV e o que repercute nas redes sociais
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Amiga de Marielle provoca debate sobre bastidores do ‘Encontro’

Diálogo entre Adriana Lisboa e Fátima Bernardes acabou revelando um detalhe sobre a pauta e a equipe do programa. "Estava pronta para dizer um ‘não’"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 mar 2018, 18h36

Repercutindo na imprensa do mundo todo, a morte da vereadora Mariele Franco foi tema do Encontro. O programa desta quinta (15) recebeu a escritora carioca Ana Paula Lisboa, que esteve com a Marielle pouco antes do assassinato. E a participação dela virou assunto nas redes sociais.

O colunista Maurício Stycer, do UOL, chamou atenção para um diálogo entre ela e Fátima Bernardes que revelou bastidores da produção do programa.“Obrigada pelo convite e por trazer essa pauta logo de manhã pra televisão. É muito difícil pra mim estar aqui. Já há um tempo que eu falo que não queria falar mais sobre dor. É péssimo estar aqui no seu programa falando sobre isso porque eu poderia falar sobre muitas outras coisas, disse Adriana ao chegar no programa.

Em seguida, ela citou a conversa com a produtora que a convidou. “Mas, na verdade, eu só vim porque a produtora que me ligou hoje cedo… Eu estava pronta para dizer um ‘não’. E ela falou pra mim: ‘Ana, eu sou a única mulher negra na produção. E a gente precisa falar sobre isso'”

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Fátima completou: “E a gente sempre procura falar sobre isso no programa, das mais variadas formas. Para nós, também é muito melhor quando a gente não fala sobre dor e fala sobre lutas e sobre conquistas. Mas tem hora que não tem como.”

Ana Paula a interrompeu para detalhar o trabalho da vereadora, conhecida pela luta pelos direitos humanos e igualdade racial. “Eu tive que vir porque o trabalho da Marielle era exatamente este: trazer as pautas das mulheres, das mulheres negras, das mulheres faveladas. Trazer os corpos, na verdade, destas mulheres para ocupar outros espaços e para falar sobre outras coisas.”

Marielle voltava de um evento quando foi assassinada. O carro no qual ela estava foi alvejado por nove tiros por volta das 21h30. O motorista do veículo também morreu. A principal linha de investigação aponta execução. “E era isso que a gente estava fazendo ontem. Foi muito bonito porque a gente falou sobre ancestralidade, força, sobre poder se reunir para falar sobre a dor, que é o que a gente faz desde que o mundo é mundo, mas também falar sobre as nossas conquistas. Então, o tema da conversa era ‘jovens negras movendo as estruturas’. E a gente falou sobre como a gente estava conseguindo vitórias importantes.”

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Confira a repercussão:

https://twitter.com/LineDaidouji/status/974289732011257857
https://twitter.com/anathaismatos/status/974337426645770240

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