A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo aprovou na quarta, 22, um parecer do órgão que deu aval para o prosseguimento do Projeto de Lei que determina a organização por cores dos fios instalados nos postes da metrópole.

De autoria da vereadora Cris Monteiro (Novo), a proposta determina que toda fiação e todos os equipamentos (como disjuntores, transformadores e câmeras, entre outros) sejam identificados de acordo com cada empresa que utiliza os espaços.

Além da Enel, responsável pela colocação e gestão dos postes, empresas de telefonia e telecomunicações, assim como órgãos públicos, disputam cada palmo das estruturas. “Recebo diariamente dezenas de mensagens de paulistanos denunciando o descaso das empresas que transformam os postes em monstrengos. Até passei a chamá-los de ‘postrengos'”, diz Cris.

De acordo com o texto, o Executivo deverá elaborar um plano de ordenamento do subsolo e compartilhamento das redes de infraestrutura. A ideia é facilitar a obtenção de dados e valores sobre serviços que poderão ser realizados no futuro. “É preciso saber quanto custa um enterramento de fios, o que atualmente ninguém sabe”, diz Cris.

Após passar pela CCJ, o texto fica apto a ser levado para o escrutínio dos vereadores, mas ainda não há prazo (nem perspectivas) para isso.

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