Poder SP - Por Sérgio Quintella Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Esposa diz que Roger Abdelmassih está à beira da morte

Larissa Maria Sacco Abdelmassih é advogada do marido e o defende de uma acusação de favorecimento

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jul 2019, 15h17
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  • A advogada Larissa Maria Sacco Abdelmassih, mulher do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a mais de 100 anos de prisão pelo estupro de diversas pacientes, diz que seu marido está à beira da morte. A afirmação foi feita ao Departamento Estadual de Execução Criminal (Deecrim), que apura supostos favorecimentos ao criminoso. Atualmente, ele cumpre a pena em regime domiciliar.

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    Segundo relato do jornalista, detento e ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos Acir Filó, autor do livro Diário de Tremembé – O Presídio dos Famosos, Abdelmassih teria simulado problemas de saúde para que fosse concedido a ele a mudança do local de cumprimento da sentença. O relato foi feito pelo também preso Carlos Sussumu Hasegawa, um médico e empresário acusado de sonegação fiscal. 

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    Em petição encaminhada ao Judiciário, Larissa afirma que a acusação é falsa e que Hasegawa não tem condições para avaliar o quadro de Abdelmassih, pois foi observado por ele apenas dez vezes, não por dois anos, como alegam escritor e médico. Este último fazia atendimentos no ambulatório da unidade prisional. “O prontuário médico oriundo da Penitenciária II de Tremembé/SP deixa bem claro quais as datas em que Roger foi atendido pelo senhor Carlos, e o que este senhor fez ou deixou de fazer. Após avaliação de rotina, não prescreveu medicamento ou tratamento algum, limitando-se apenas a recomendar a Roger a ingestão de líquidos e a continuar com seus medicamentos de uso regular”, afirma a advogada de Roger.

    Desmentindo a versão dos detentos submetidos ao acareamento – senhor Alcyr, por um lado, diz em seu livro que Roger foi atendido por senhor Carlos por dois anos e senhor Carlos, por sua vez, diz que cuidou de Roger todos os dias – o prontuário médico não deixa margem para dúvida: Roger recebeu auxílio do detento/médico senhor Carlos por apenas dez oportunidades, e em nenhuma delas este senhor gastroenterologista prescreveu medicamentos para serem tomados fora do ambiente da enfermaria, o que faz cair por terra sua afirmação de que ‘eu prescrevia, se ele tomava, eu não sei’.”

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    Na petição em que tenta convencer a Justiça de que Roger Abdelmassih merece continuar cumprindo pena em casa, a esposa-advogada relato o estado de saúde dele. “Como de conhecimento, Roger, de fato, entrou em coma e quase faleceu – aliás, está à beira da morte. Foram três os laudos médicos oriundos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, durante internação do reeducando Roger na UTI, após colocação de stent em uma de suas artérias que estava entupida, constatada, aliás, por exames”, conclui. 

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    Por fim, ao contrário do relatado no livro, Larissa desmente outra afirmação. “Por derradeiro, livro do preso/jornalista traz a notícia de que o reeducando recebia sua esposa em visita íntima quando já estava gravemente enfermo, e isso é mais uma mentira deslavada.”

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    Abdelmassih, quando desembarcou em São Paulo, em agosto de 2014, após ser preso no Paraguai (Sérgio Quintella/Veja SP)
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