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Poder SP - Por Sérgio Quintella

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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Com “horror aos extremos” e ao lado das vítimas: quem é o novo chefe do MP

Paulo Sérgio Oliveira e Costa foi o terceiro da lista tríplice enviada a Tarcísio de Freitas

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 abr 2024, 15h15 - Publicado em 14 abr 2024, 15h02
Oliveira e Costa: escolhido por Tarcísio
Oliveira e Costa: escolhido por Tarcísio (./Divulgação)
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Escolhido pelo governador Tarcísio de Freitas para comandar o Ministério Público no biênio 2024-2026, o futuro procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio Oliveira e Costa, com 63 anos de idade e 38 de Promotoria, foi o terceiro mais votado na eleição ocorrida no sábado (13).

Com 731 votos, Costa ficou atrás de José Carlos Cosenzo (1 004 votos) e Antônio Carlos da Ponte (987). Ele, assim como Cosenzo, era apoiado por Mário Sarrubbo, ex-comandante da instituição que deixou o posto no mês passado para ocupar um cargo no Ministério da Justiça. 

Como procurador de Justiça, Paulo Sérgio atuou por quatro anos como diretor da Escola Superior do Ministério Público, posto que lhe permitiu manter contato com os promotores mais novos, apesar de dizer que o cargo não seria usado para obter votos. “Não misturamos as coisas. Tenho muito apreço pelas turmas, mas como ex-diretor eu não posso cobrar qualquer contrapartida. São pessoas com maturidade”, disse o então candidato à Vejinha, em fevereiro deste ano.

Além de atuar para estar presente na lista tríplice, os candidatos precisaram se preocupar com o pós-votação, ou seja, para ser escolhido por Tarcísio. No caso do futuro procurador-geral, a principal ponte de Paulo Sergio foi o secretário de Governo, Gilberto Kassab.

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Se declarando como de centro, o próximo chefe do MP paulista diz ter “horror aos extremos” e afirmou ainda na campanha que não permitiria que o órgão se tornasse palco ideológico. “Somos uma instituição de homens e mulheres, com 2 037 promotores. É natural que cada um traga sua experiência. Embora sejam naturais as divisões, o MP não é palco para ações políticas e ideológicas. Não podemos permitir que o MP seja tratado de forma ideológica, pois isso reduz o debate”.

Distante dos polos ideológicos, Paulo Sérgio se diz que sua atuação será voltada ao olhar da vítima. “Me defino como uma pessoa com horror aos extremos. Vou procurar acentuar e muito a defesa da vítima. Vamos mostrar que o MP tem lado. O da vítima, do direito”.

A posse ocorrerá ainda nesta semana.

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