Poder SP - Por Sérgio Quintella Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Bruno Covas pode deixar para João Doria decisão sobre lockdown

Prefeito acredita que medida de isolamento teria efeito nulo caso fosse decidida de forma isolada

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 Maio 2020, 16h49
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  • O prefeito Bruno Covas pode deixar para o governador João Doria a decisão de decretar lockdown em São Paulo. Segundo interlocutores da gestão municipal, não faria sentido isolar a cidade e deixar a Região Metropolitana de fora. Nos últimos dias, Covas tem dito que se técnicos da saúde fizessem a recomendação de isolamento, ele não hesitaria em criar um decreto mais restritivo. Agora, no entanto, a tendência é deixar a decisão (e o ônus de se explicar) para o governador.

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    Nesta quinta-feira, Doria escreveu no Twitter que “mais uma vez, o presidente Bolsonaro deixa de defender a saúde dos brasileiros para atacar quem está trabalhando para proteger vidas. Prefere comícios, andar de jet ski, treinar tiros e fazer churrasco. Enquanto milhares de brasileiros morrem por coronavírus”.

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    A resposta do tucano ocorreu pouco depois de o presidente dizer em uma live com empresários que estava na hora de “jogar pesado” contra o governador paulista. “Um homem está decidindo o futuro de São Paulo, está decidindo o futuro da economia do Brasil. Os senhores, com todo o respeito, têm que chamar o governador e jogar pesado, jogar pesado, porque a questão é séria, é guerra. É o Brasil que está em jogo”, disse o presidente.

    Segundo o jornal O Globo, o governo estadual estuda a possibilidade de decretação de lockdown na sexta-feira (15). A informação não foi confirmada pelo Palácio dos Bandeirantes. A quarentena no estado foi prorrogada na semana passada até o dia 31 de maio.

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    Na quarta (13), Bruno Covas foi internado no Hospital Sírio Libanês após sentir desconfortos abdominais. Ainda não se sabe se as dores têm relação com a doença que acometeu o prefeito no fim ano passado. Desde então, o tucano passou por sessões de quimioterapia e segue tratamentos secundários para extirpar um câncer no trato digestivo.

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    Nas últimas semanas a relação dos governos estadual e municipal, ambos do PSDB, sofreu alguns desgastes por causa de decisões unilaterais. Na última segunda (11), o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, reclamou publicamente do colega Edson Caram (Transportes do município) após a cidade criar o rodízio de veículos para placas pares e ímpares. Segundo Baldy, o estado, responsável pela gestão dos trens e metrôs, não ficou sabendo da decisão de forma antecipada. Posteriormente, Covas disse que avisou ao vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), sobre as medidas.

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