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A derrota de Chico Buarque e Caetano Veloso para deputado bolsonarista

Artistas processam Gilvan da Federal (PL-ES), que os acusou de usar verba pública para "fumar maconha"

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 jan 2024, 14h39 - Publicado em 2 jan 2024, 14h38
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  • Ricardo Nunes vestindo uma camisa social branca, com um fundo preto, enquanto fala com o público utilizando um microfone e aponta com o braço esquerdo na direção do público.
    Chico e Caetano: pedido de liminar negado (arquivo pessoal/Reprodução)

    A Justiça do Rio de Janeiro negou um pedido de Chico Buarque e Caetano Veloso para que o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) removesse das suas redes sociais vídeos em que os acusa de usar dinheiro público para “fumar maconha em Miami”.

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    “Boa parte é para seu Caetano Veloso, é para o seu Chico Buarque, fumar a maconha deles, morar em Miami, nas mansões que eles moram! […] Três bilhões por ano pra cultura”, disse o parlamentar, em pronunciamento na Câmara. A fala de Gilvan ocorreu para criticar a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

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    No despacho que negou a solicitação dos artistas, o juiz Fernando Rocha Lovisi, do 6º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital, disse não ter localizado o vídeo em um link do site da Câmara dos Deputados, mas não citou as publicações no Twitter, Facebook e Instagram, que continuam ativas.

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    Três dias após a decisão (proferida em 15 de dezembro passado), a defesa de Chico e Caetano tentou uma reconsideração do magistrado, mas ele não se manifestou até o momento. “Tratam-se de postagens nas redes sociais de pessoa pública cujos canais/redes sociais alcançam quase 120 mil pessoas, que vem sendo atingidas por gravíssimo conteúdo de desinformação e formam suas convicções sobre a honra e higidez ética dos artistas autores a partir do que é ali publicado, ferindo de morte as suas reputações”, diz o advogado João Tancredo.

    Apesar da negativa da liminar, o processo continua correndo. Na ação, a dupla pede uma indenização de 25 000 reais para cada um.

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