Casquinha Bar tem petiscos que mesclam o Brasil com outros países e pagode
Montada numa rua gastronômica de Pinheiros, a casa com piso de caquinhos é tocada pelos donos do Casca Gastrobar, na Vila Madalena. Leia a crítica
Sabe aquelas residências antigas, com chão de caquinhos, fachada de pedra e sanitário com cerâmica rosinha? Um desses sobrados, em desaparecimento na cidade, é a sede do Casquinha Bar, aberto em junho na gastronômica Rua Ferreira de Araújo, em frente ao Consulado Geral Britânico.
Dos mesmos donos do Casca Gastrobar (daí o nome da casa), na Vila Madalena, o imóvel arejado tem trilha sonora variada — de rock internacional dos anos 90 a samba e pagode —, público diverso e um cardápio que homenageia a brasilidade, com as receitas selecionadas por região.
Com inspiração no Norte, o asiático rolinho primavera, ou harumaki, é recheado de pato desfiado, um quê adocicado e rico em especiarias (R$ 55,00 a dupla). O molho de tucupi que o acompanha, quase inofensivo, poderia ser mais potente no sabor.
Representam o Centro-Oeste os discos de mandioca na chapa, que ficariam melhores mais quentinhos, com cobertura de escabeche de lagarto fatiado, pimentão e creme azedo (R$ 32,00 a dupla).
É possível molhar a garganta com cervejas long neck (R$ 12,00 e R$ 15,00) ou em garrafa de 600 mililitros (R$ 18,00 e R$ 22,00) e chope (R$ 11,90).
Os drinques também levantam a bandeira do Brasil, em sugestões como o égua (cachaça de jambu com soda de tangerina e gengibre; R$ 30,00), ligeirinho.
Alcoólica, a batida de cajá (R$ 14,00), uma pena, estava longe de conseguir mostrar todo o poder da fruta.
Casquinha Bar
Rua Ferreira de Araújo, 756, Pinheiros, telefone e WhatsApp 91065-8824. Das 12h às 14h e das 17h à 1h (segunda e terça só almoço; sábado das 13h à 1h; domingo das 13h às 20h). Tem acessibilidade.
Publicado em VEJA São Paulo de 1º de novembro de 2024, edição nº 2917.
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