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Uma dupla de balcões sinuosos sustentados por cordões de metal revestidos de sisal percorre todo o salão da Canoa Cervejaria. Dos dois lados das bancadas, a galera se acomoda para bebericar doze tipos de chope especial de marcas nacionais. Como de costume nesse gênero de bar, a seleção é rotativa, mas ali muito bem escolhida, sem a aposta apenas em estilos óbvios. Da paulistana Molinarius, o OverMosaic (R$ 21,90, 300 mililitros; R$ 30,90, 450 mililitros) é integrante da família das IPAs, que felizmente não domina a oferta, como tem rolado por aí. A depender do dia, pode dar as caras o ótimo Amantik Undatus (R$ 20,90 e R$ 28,90), da mineira ZalaZ. Com pitaya, mostra-se azedinho de leve, turvo e de coloração alaranjada. Outro chope digno de elogios é da paulista Dádiva. Chama-se Brewer’s Cut #4 Triple Bock Port Wine Barrel (R$ 25,90 e R$ 35,90), passa por barril de vinho do Porto, tem toque ácido, textura licorosa e aquece um pouco a garganta — peça a versão menor, por causa do sabor marcante. Entre um copo e outro, não se esqueça de se hidratar — em diferentes pontos dos balcões, são dispostas torneiras de água filtrada, de cortesia. A linha etílica é completada com trinta rótulos de cerveja brasileira, enlatada ou engarrafada, e alguns coquetéis. Curta e bem resolvida, a lista de comes consegue agradar a distintos paladares. Os minipães de alho, servidos quentinhos, são cobertos de raspas de queijo curado Mogiana (R$ 22,00 a porção). O guioza frito, apelidado de capelete origami (R$ 25,00, cinco unidades), tem a massa durinha e recheio de acelga, cenoura e alho-poró, temperado com molho ao estilo ponzu. No meio de tantas choperias genéricas que brotaram na capital, a Canoa bem merece uma visita.
Informações checadas em janeiro de 2020.