Com Marcos Veras e Laila Garin, ‘Alguma Coisa Podre’ estreia em SP

Alguma Coisa Podre, ou Something Rotten, no título original e mais conhecido, traz dentro de si a criação do que seria o primeiro musical da história. Na Inglaterra do final do século XVI, os irmãos Nick (Marcos Veras) e Nigel (Leo Bahia) do Rêgo Soutto precisam montar uma peça que ultrapasse o sucesso de William Shakespeare (George Sauma), dramaturgo querido do público por peças como Romeu e Julieta. Sem inspiração, a dupla pede ajuda ao sobrinho do vidente Nostradamus (Wendell Bendelack), que revela a eles que o teatro do futuro terá tramas cantadas e com muita dança – os até então desconhecidos musicais.

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A comédia, que estreou na Broadway em 2015, ganha versão brasileira pelas mãos de Cláudio Botelho e do diretor Gustavo Barchilon e estreia nesta sexta (16), no Teatro Porto. Veras quanto George Sauma e Wendell Bendelack fazem suas estreias em musicais. Veras quanto George Sauma e Wendell Bendelack fazem suas estreias em musicais. “Como não dirijo franquias, tenho mais liberdade para adaptar. Você precisa buscar pelos melhores atores, o resto, o canto e a dança, eles aprendem nos ensaios”, diz Barchilon. Atuar, cantar e dançar ao mesmo tempo é justamente o maior desafio para Veras. “Eu já cantei em espetáculo de stand-up e programa de TV, mas tudo junto e misturado assim, não. Something Rotten é um musical muito debochado e muito pop, por isso acredito que vai atrair um público diverso”, comenta o ator. No elenco, ainda estão figuras tarimbadas nos musicais, como Laila Garin, que interpreta Bea, esposa de Nick. “Assim como eu nunca havia feito um musical, a Laila nunca havia feito uma comédia. Então, um foi aprendendo com o outro”, revela Veras. O elenco ainda conta com Rodrigo Miallaret e Bel Lima (130min). 14 anos.

Teatro Porto. Alameda Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, ☎ 3366-8700. ♿ Sex., 20h. Sáb., 16h e 20h. Dom., 15h e 19h. R$ 50,00 a R$ 250,00. Até 6/8. @musicalpodre. @teatroporto.

Publicado em VEJA São Paulo de 21 de junho de 2023, edição nº 2846

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