“Com Amor, Brigitte”, protagonizado por Bruna Thedy, mostra a diva reclusa no Brasil
Uma das maiores estrelas de todos os tempos, a francesa Brigitte Bardot se tornou mito para ganhar a eternidade no imaginário dos cinéfilos. No auge do sucesso, lá pelo início da década de 70, a atriz deixou os holofotes em nome das causas ecológicas bem antes de tal atitude ser moda ou gerar mídia politicamente correta. + […]
Uma das maiores estrelas de todos os tempos, a francesa Brigitte Bardot se tornou mito para ganhar a eternidade no imaginário dos cinéfilos. No auge do sucesso, lá pelo início da década de 70, a atriz deixou os holofotes em nome das causas ecológicas bem antes de tal atitude ser moda ou gerar mídia politicamente correta.
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A imagem da diva encurralada pela fama e ávida por privacidade inspirou o dramaturgo paulistano Franz Keppler a escrever “Com Amor, Brigitte”, peça que ganha direção de Fábio Ock e tem estreia prometida para 26 de fevereiro no Pequeno Auditório do Masp. O espaço, com oitenta lugares, será retomado depois de mais de dez anos fechado.
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Nesse recorte ficcional, a atriz Bruna Thedy carrega a responsabilidade de reproduzir o encanto e as angústias da protagonista de “E Deus Criou a Mulher…” (1956) e “O Desprezo” (1963). Brigitte visitou o Brasil em 1964 e, chocada com o assédio dos jornalistas e fãs, passou quatro dias trancada em um apartamento no Rio de Janeiro. A única companhia foi um camareiro – interpretado por André Correa –, testemunha de sua reclusão, antes de seguir para Búzios e tornar o balneário fluminense um destino internacional. Firme em sua discrição, Brigitte, aos 81 anos, vive num vilarejo no sul da França e, pelas imagens do fotógrafo Jefferson Pancieri, abençoaria Bruna Thedy.
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