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Steve Hackett, que toca semana que vem na cidade, fala sobre a possível volta do Genesis

Na próxima terça (10), o ex-Genesis Steve Hackett faz no Citibank Hall uma apresentação com repertório formado apenas por músicas da antiga banda. Hackett, de 65 anos, fez parte do grupo entre 1971 e 1977, a fase áurea do grupo, especialmente enquanto contou com o vocalista Peter Gabriel em sua formação. Conversamos por telefone com […]

Por Luan Freires
Atualizado em 26 fev 2017, 18h26 - Publicado em 6 mar 2015, 19h52

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Na próxima terça (10), o ex-Genesis Steve Hackett faz no Citibank Hall uma apresentação com repertório formado apenas por músicas da antiga banda. Hackett, de 65 anos, fez parte do grupo entre 1971 e 1977, a fase áurea do grupo, especialmente enquanto contou com o vocalista Peter Gabriel em sua formação. Conversamos por telefone com o músico sobre rock progressivo, punk, a possibilidade de uma reunião do Genesis e o dia em que gravou com Ritchie no Brasil.

O que o levou a retornar ao repertório do Genesis nos seus trabalhos-solo mais recentes, Genesis Revisited II (2012) e Genesis Revisited II: Selection (2013)? [A primeira volta de Hackett ao catálogo do conjunto foi Watcher of The Skies: Genesis Revisited (1996)]

Para ser honesto, eu queria tocar esse material ao vivo. A melhor maneira de ensinar aos músicos da banda como executar aquelas canções seria as regravando. Os novos registros ficariam então como uma referência. Quis trazer aquele sonho de volta para o palco.

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Você foi um dos que popularizou o tapping [técnica na qual o músico “martela” com os dedos as notas na escala da guitarra], que influenciou vários instrumentistas, como Eddie Van Halen. Quando passou a usá-la?

Em 1971, no meu primeiro ano com o Genesis. Eu estava trabalhando no solo de The Musical Box [canção do disco Nursery Crime (1971)] e decidi tentá-la porque resultava em um som que lembrava o de um teclado. Achei interessante a ideia de que, ao ouvir a música, as pessoas não conseguissem distinguir cada instrumento.

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Você deixou o Genesis quando o punk estava explodindo na Inglaterra. O que você pensou das bandas do gênero na época?

Eu até comprei o primeiro disco dos Sex Pistols. O achei muito engraçado, hilário. Para mim, eles possuíam essa veia cômica, divertida. Eram a melhor banda punk daquela época. Gostava do The Stranglers, mas eles tinham um som muito mais elaborado. Quase uma banda progressiva no meio do punk.

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Ainda existe a possibilidade de uma reunião da formação clássica do Genesis, com você, Peter Gabriel, Phil Collins, Tony Banks e Mike Rutherford?

Existe e os outros integrantes daquela fase sabem que eu seria o primeiro a topar. Estou aberto à ideia, mas tem sido uma espera tão longa para os fãs que esse projeto já parece algo muito distante de realmente se realizar.

Você ainda tem contato com Phil Collins, Peter Gabriel e os antigos colegas de banda?

Sim, volta e meia falo com eles. Somos velhos amigos. Os tenho em grande estima.

Em outubro, Phil Collins disse que, devido à uma lesão na coluna, ainda estava impossibilitado de tocar bateria.

Infelizmente, não acho que ele tenha melhorado fisicamente. Espero que ele se recupere.

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Você ainda era do Genesis quando tocou no Ginásio do Ibirapuera em 1977. O que lembra daquele dia?

Lembro que tocamos para muita gente. Foi incrível. Se não me engano, foram 40 mil pessoas. Soubemos que os brasileiros gostavam de Genesis e que nossas músicas eram bem tocadas no rádio. Na época o Brasil não fazia parte da rota de turnês internacionais, tivemos sorte de ser uma das primeiras bandas de fora a tocar aí.

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Você tem uma relação de longa data com o Brasil [Hackett foi casado com a artista plástica carioca Kim Poor entre 1981 e 2007]. Nos anos 80, por exemplo, chegou a trabalhar com o inglês Ritchie no país. Como aconteceu?

Lembro de gravar com ele durante uma tarde em um lugar muito apertado. A atmosfera era muito íntima e o entusiasmo, alto. A canção que gravamos foi Voo de Coração [do álbum homônimo (1983)], um grande hit dele.

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