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“Não gosto de ir a festivais”, diz a americana St. Vincent, uma das atrações do festival Lollapalooza 2015

Quando o assunto é a cantora, compositora e multi-instrumentista americana Annie Clark (conhecida pelo nome artístico St. Vincent), não se poupam os superlativos. Nas listas de melhores discos do ano publicada por importantes veículos mundo afora, St. Vincent (2014), o quinto da artista, ocupa posições de destaque – isso quando ele não está em primeiro […]

Por Luan Freires
Atualizado em 26 fev 2017, 19h40 - Publicado em 12 dez 2014, 19h14
Divulgação/T4F

Divulgação/T4F

Quando o assunto é a cantora, compositora e multi-instrumentista americana Annie Clark (conhecida pelo nome artístico St. Vincent), não se poupam os superlativos. Nas listas de melhores discos do ano publicada por importantes veículos mundo afora, St. Vincent (2014), o quinto da artista, ocupa posições de destaque – isso quando ele não está em primeiro lugar. “[Ela] é a coisa mais próxima que temos de um Ziggy Stardust do século XXI”, escreveu o semanário inglês NME em referência ao personagem icônico criado por David Bowie nos anos 70.

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É exatamente no momento que pode se provar o auge de sua trajetória que St. Vincent visita pela primeira vez a cidade: ela é uma das principais apostas do primeiro dia do Lollapalooza 2015, que será realizado nos dias 28 e 29 de março no Autódromo de Interlagos.

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Nascida no estado de Oklahoma e criada no Texas, ela se interessou por música bem cedo, aos doze anos, quando começou a tocar guitarra. Adolescente, era fã de rock clássico, cultivando pôsteres de bandas como Frank Zappa e King Crimson na parede do quarto. Mais tarde, foi estudar na conceituada Berklee College of Music, por onde passaram, entre muitos outros, Quincy Jones e Brad Mehldau. Depois de três anos, ela largou os estudos para se dedicar à carreira. O primeiro disco, Marry Me, veio em 2007, trabalho que já dava indícios do som bastante particular que a tornou uma artista respeitada: soluções melódicas pouco óbvias, quebras rítmicas inesperadas e letras bem esquisitas.

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Ela ganhou ainda mais projeção em 2012 com o álbum Love This Giant, feito em parceria com David Byrne, ex-Talking Heads, outro aficionado por esquisitices. A consagração veio neste ano, com a unanimidade em torno do já citado disco homônimo, que a levou a se apresentar em diversos festivais ao redor do mundo, programas televisivos nos Estados Unidos e na Inglaterra e, por fim, a levou a estar à frente de Krist Novoselic, Pat Smear e Dave Grohl na cerimônia de indicação do Nirvana ao Hall da Fama do Rock em abril.

Você disse em uma entrevista que não é “uma pessoa de ir a festivais” um pouco antes de tocar no Glastonbury. Qual a sua opinião sobre esses eventos?

Bem… Eu gosto de tocar em festivais. Muito. Mas acho que quando esse repórter me fez essa pergunta, eu quis dizer que não costumo ir a festivais se eu não estiver trabalhando neles.

Você se sente incomodada de tocar para pessoas que não necessariamente foram ao evento para assistir você tocando?

Não. As pessoas vão aos festivais por toda a experiência, para encontrar pessoas, comer, se sujar, beber e usar drogas, mas principalmente pela música. Não me incomodo com isso. Eu não gosto de acampar, por isso não gosto da maioria dos festivais.

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Neste ano você fez uma rápida transição de uma cena restrita para outra bem mais ampla. Tocou muito na TV, fez parte de vários festivais mundo afora e tocou com Dave Grohl, Krist Novoselic e Pat Smear, ex-membros do Nirvana, na cerimônia de indicação da banda ao Hall da Fama do Rock. O que mudou na sua vida nesse período?

Mudou muita coisa e, ao mesmo tempo, nada mudou. Estou em turnê há onze meses e me sinto no meio de um furacão, sem muita chance de observar tudo o que está acontecendo ao meu redor. Talvez no ano que vem eu consiga enxergar isso com mais clareza. Bem, eu sou mais reconhecida na rua, mas por enquanto estou conseguindo lidar com isso.

Foi a primeira vez que os três ex-integrantes do Nirvana tocaram juntos desde 1994. Como foi a experiência?

O Nirvana mudou a minha vida e a de milhões de pessoas ao redor do mundo. Me senti extremamente honrada de me tornar uma parte pequena do legado deles.

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Os seus cinco discos foram elogiados pela maioria dos críticos. Você tem medo do momento em que um trabalho seu não seja bem recebido?

Eu não penso em reconhecimento crítico quando estou compondo. A única coisa que me importa é se elas significam algo para mim e se eu vou ter orgulho do disco. Fico feliz de que os críticos tenham gostado do que fiz até agora. Lancei cinco discos em sete anos. Nessa altura do campeonato, já não posso mais ser considerada uma iniciante. Sinto que consigo fazer muitas coisas diferentes e que posso me arriscar criativamente cada vez mais. Só resta esperar que as pessoas embarquem comigo nessas viagens.

Seu último álbum tem muito mais groove que os anteriores: há metais, baixos mais pesados e referências do funk aqui e ali. O que você estava ouvido durante a composição?

O que eu estava ouvindo? [Longa pausa] Não me lembro. Céus, eu não sei. Honestamente. Passei por umas duzentas cidades desde então, esqueci.

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E o que você tem escutado ultimamente?

Muitos podcasts sobre física quântica. E também Pink Floyd.

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